quinta-feira, 31 de maio de 2012

Jogos de construção

   Estou aqui quase que em todas as postagens pregando a prática de exercícios físicos como hábito, como opção de vida.
   Hoje vou falar da idade onde começamos a formar esse hábito saudável, na primeira infância. Nos primeiros anos de vida jogamos alguns jogos que parecem meio sem sentido, mas que fazem a diferença na percepção de mundo que temos hoje como adultos. Além disso, nesses jogos começamos a desenvolver nossas habilidades motoras. São os  "jogos simbólicos" e "jogos de construção" que com a experiência e maturidade se tornam "jogos de regras ou sociais", que são os esportes que praticamos.
   Jogo simbólico, também chamado de faz-de-conta, caracteriza-se por recriar a realidade usando sistemas simbólicos, ele estimula a imaginação e a fantasia da criança, favorecendo a interpretação e ressignificação do mundo real. É considerado por diversos autores como fundamental para o desenvolvimento, favorecendo a interação com o outro e possibilitando a expressão das emoções e percepções vivenciada na relação que a criança, estabelece com o mundo real.
   Muitos autores acreditam que essa atividade estimule o desenvolvimento psicomotor, cognitivo, emocional, social e cultural das crianças.
   Jogo de construção, acontece quando as crianças usam, transformam objetos e materiais variados (blocos ou sucatas, por exemplo) e criam novos produtos (parque de diversões, fazenda, engenhocas...). Nestes jogos as crianças começam a entrar em contato com o mundo social e a desenvolver níveis mais complexos de inteligência através do desenvolvimento de suas capacidades de antecipar situações, movimentos e elaborar propostas e possibilidades que podem ou não se concretizar. Estes jogos também possibilitam maiores oportunidades de cooperação entre as crianças.
   Essa semana como conclusão da parte teórica dos jogos na Educação Física, minhas alunas de "Fundamentos do ensino da Educação Física" do Curso de Pedagogia (UNILAGOS) se proporam a voltar a primeira infância, assim entraram no imaginário  fda criança e "brincaram" e montaram brinquedos com material reciclável.









   Valeu turma pela integração e empenho. 

domingo, 27 de maio de 2012

A que horas você prefere treinar?

  Estamos acostumados e ver pessoas se exercitando em todos os horários do dia.
  A maioria das academias estão abertas das 06:00 as 22:00, algumas são 24 hs, assim surge a dúvida de qual o melhor horário para praticar sua atividade física.
  Como o nosso corpo se comporta nos treinos dos diferentes períodos do dia? Há quem prefira treinar na academia no final da noite, e há que, considere a parte da manhã o melhor horário.
   Depende de cada organismo. Talvez logo cedo a musculatura de alguns demore um pouco mais pra entrar no ritmo. À tarde e à noite, os músculos estão mais pré-dispostos à prática de atividades físicas. Fatores como o sol em excesso (para treinos de rua como a corrida) e o estresse do dia a dia podem influenciar o desempenho da atividade física.
  Em relação ao treino noturno, algumas pessoas sentem o corpo "mais elétrico" no pós exercício, fazendo com que haja uma interferência na qualidade do sono(
mas isso só em determinados indivíduos). E não há aproveitamento total da atividade se o repouso for atrapaalhado.  Tudo depende de  um ajuste fisiológico, porque o atleta precisa ajustar o horário para o repouso e para comer, além de seguir todas as rotinas de treino.
  Antes de qualquer atividade física, a alimentação precisa ser controlada e balanceada. O ideal é se alimentar cerca de uma hora, em média, antes do treino. Mas se a pessoa vai para a academia às 6h, digamos, ela não vai acordar às 5h só pra comer. Já que terá que se alimentar poucas horas antes do treino, prefira alimentos "leves".
  Depois do treino, para recuperar o organismo, a aposta são as proteínas e os carboidratos. E não esuquecer: água e isotônicos para hidratarindependente do horário da atividade.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

INTOLERÂNCIA À LACTOSE, GLÚTEN OU SOJA PODE DIFICULTAR PERDA DE PESO

  Todos aqui já devem ter ouvido falar de "intolerância á lactose", e devem estar se perguntando que isso tem de relação com emagrecimento.

   Muitos de meus alunos e alunas de academia tem aquela velha queixa sobre a dificuldade de emagrecer: "...poxa estou malhando há um tempão , estou na dieta e nada acontece..."
   Sei que muitos mentem, que exageram no fim de semana, outros estão muito anciosos, mas alguns realmente tem uma dificuldade gigantesca de reduzir gordura corporal. Toda semana sai em revistas uma dieta milagrosa ou um estudo novo sobre o assunto, mas que atende alguns, e outros continuam na mesma.
   Pois é, para os que estão realmente levando o treino e a dieta a sério e não ancançam resultados, existem algumas possibilidades. O treino inadequado ou desequilíbrios no organismo, desde hormonais, a problemas de disgestão que levam à lentidão do metabolismo ou retenção hídrica.
     Alguns nutricionistas afirmam que muitas pessoas com sobrepeso,  com dietas restritivas e padecendo de vários distúrbios funcionais, são os exemplos mais comuns da má nutrição, intolerância alimentar ou alergia alimentar.
   A retirada de alimentos alérgenos, com manutenção da mesma ingestão calórica, favorece a perda de peso e melhora dos distúrbios funcionais.

   Este tipo de reação  pode manifestar-se de 2 a 72 horas após a ingestão do alimento, por essa razão é de dificil diagnóstico, o qual é identificado pelos sinais e sintomas clínicos e pelos testes de alergias alimentares.
   É difícil acreditar que um simples alimento ingerido todos os dias pode ser alérgeno. O alimento alérgeno causa inflamação e inchaço no organismo e nos órgãos, levando à obesidade alérgica.
  Os alimentos mais comuns, causadores de
obesidade alérgica, são: lactose, glúten e soja, mas qualquer outro alimento pode ser alérgeno para o aumento de peso, depende de cada organismo.
   O alimento alérgeno aumenta a permeabilidade intestinal (passagem de alimentos pelo intestino) mesmo em jejum. O trato digestivo tem a tendência natural de afastar qualquer substância que o sistema imunológico identifique como danosa ou tóxica. Quando um alimento torna-se alérgeno, o trato digestivo fará o que puder para encurtar o caminho, através da diarréia ou intestino solto, e prevenir sua absorção. Através da reação dos anticorpos contra o alimento alérgeno no intestino, o organismo tenta eliminar a partícula alimentar alérgica através dos intestinos delgado e grosso, antes que essa partícula possa passar para a corrente sanguínea levando ao inchaço, inflamação e aumento de peso.

   Esse alimento não absorvido não proverá nutrição para o organismo, além de diminuir a absorção de outros nutrientes necessários ao metabolismo como as vitaminas, minerais e aminoácidos. Assim, o indivíduo alérgico ficará mal nutrido, e, ao passo que aumenta o consumo do alimento alérgeno, torna-se mais inflamado, mais inchado, mais desnutrido e mais dependente do alimento, pois ele age como uma droga, levando ao vício. Por essa razão, as pessoas alérgenas comem compulsivamente ou exageradamente justamente o alimento ao qual ela é alérgena.

  
Os alimentos alérgenos também podem causar constipação (intestino preso), chamada de constipação alérgica.

Como indentificar esses alimentos?
  Desejo de comer as mesmas coisas todos dias, pode ser um indício de vício alérgico. O excesso desse alimento, ingerido durante anos, torna o corpo sensível a ele, e é justamente o alimento que mais desejamos. É um círculo vicioso. Esses alimentos vão causando a liberação de substâncias vasoativas (verdadeiras opióides) por meio das reações imunes levando a uma  “depedência química” do alimento, aumentando a  necessidade de sua ingestão.
   Quem é intolerante a algum alimento, tem um atraso nas reações imunológicas do corpo. Isso pode acontecer no decorrer de algumas horas ou dias após a ingestão dos alimentos agressores. Os efeitos colaterais desses alimentos podem variar de irritação intestinal a erupções na pele, ulcerações na boca e estômago, doença de Crohn, Doença Celíaca, cólicas, problemas auditivos, cansaço, coceiras, alergias de pele, tosse, renites, só para citar alguns.

   O problema é que, quando comemos todos os dias alimentos aos quais somos intolerantes, provocamos um atraso drástico no metabolismo. A função das enzimas digestivas fica prejudicada, o que significa que o corpo não decompõe bem os nutrientes. Portanto, todas essas situações levam a obesidade alérgica.
   É importante que façamos sempre  um rodízio dos alimentos. Se comer um alimento hoje, tentar não comê-lo novamente, por três ou quatro dias. Assim, evitam-se as alergias alimentares.
   Para identificar o alimento alérgeno utilize os seguintes métodos:
responda a pergunta: “Qual é o alimento que você teria dificuldade de parar de consumir”? É muito provável que esse alimento seja alérgico à você. Tire esse alimento, o qual, você tem necessidade de ingerir, por 15 dias, passados 15 dias, coma-o durante 2 dias seguidos, 3 vezes no dia, e, observe as reações, você irá descobrir que tipo de reações o alimento causa em seu corpo. Preste atenção e faça sua própria avaliação.
   Você pode fazer o teste de alergias ou intolerâncias alimentares, assim, poderá saber quais alimentos estão provocando aumento de peso, sensação ruim, cansaço, letargia e inchaço. Procure um nutricionista.

  Após a ingestão de um alimento alérgeno, normalmente, seu coração acelera um pouco, preste atenção nas batidas do seu coração, ou na sensação de falta de ar após a ingestão do alimento, isso ajuda a identificar os possíveis alimentos alérgenos.

    O leite é o alimento mais alérgico que se conhece, provoca inúmeras alergias, tanto de pele quanto alergias inflamatórias em vários órgãos e sistemas.
  Isso porque, o leite de vaca tem alto teor de gordura, lactose e a proteína caseína que é de difícil digestão no organismo humano. Por esta razão, o leite de vaca pode provocar reações alérgicas como asma, dor de ouvido, coriza, catarro, erupções cutâneas, letargia e irritabilidade.

   Se você for intolerânte à lactose, pode sofrer de inchaço, flatulência, diarréia ou constipação. Experimente os leites mais digestivos de cabra, soja, arroz, nozes e aveia. Se cortar os laticínios, não precisa se preocupar com o cálcio, pelo fato, do cálcio do leite de vaca ser muito pouco absorvido e utilizado de maneira correta pelo organismo, apenas mantenha o consumo de cálcio com alimentos ricos em cálcio como o tofu, soja, legumes, nozes, sementes, castanhas, verduras, frutas com casca e amaranto.
      Há varias correntes que divergem nesse assunto, muitos serão os testes para que se chegue a uma comprovação. Por enquanto, faça o seu teste e tire suas conclusões, não estou aqui para recomendar ninguém a parar de comer esse ou aquele alimento, até porque não sou nutricionista, esse é apenas um alerta para um assunto recorrente.

Alimentos ricos em cálcio e sem lactose

  • Carnes magras (como as de frango);
  • Amêndoas tostadas;
  • Sementes de gergelim tostadas
  • Grãos e cereais (aveia, feijão branco, feijão preto, grão de bico);
  • Bebidas (leite de soja, suco de laranja fortificado com cálcio e vitamina D, leite com baixo teor de lactose);
  • Vegetais (nabo, quiabo, brócolis, couve, beterraba, espinafre);
  • Todas as frutas (principalmente a tangerina);
  • Azeite virgem e óleo de sementes;
  • Peixes frescos ou congelados;
  • Tofus, soja e derivados.
 

quinta-feira, 3 de maio de 2012