domingo, 26 de agosto de 2012

USO DE ANTIBIÓTICOS EM BEBÊS PODE LEVAR À OBESIDADE.

  Sabemos que há mães que adoram ministrar um antibiótico em seus filhos por conta própria, e muitas vezes sem necessidade. Pois bem, fora todos os efeitos colaterais que a alopatia apresentam, novo estudo mostrou a obesidade como uma das consequencias do uso em excesso.
  Para quem não teve a oportunidade de ler na Revista Veja, transcrevo abaixo

   Período mais crítico vai até os seis meses de idade, quando os antibióticos podem matar organismos que influenciam a forma do corpo absorver nutrientes.
  Receitar antibióticos a bebês com menos de seis meses de idade pode levá-los a ser crianças gordinhas, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira no International Journal of Obesity.

  "Nós normalmente consideramos a obesidade uma epidemia provocada por dieta pouco saudável e falta de exercício, porém cada vez mais estudos sugerem que ela é mais complicada do que isso", afirmou o coautor da pesquisa Leonardo Trasande, da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU).
  "Micróbios em nossos intestinos podem ter papéis críticos em relação a como absorvemos calorias. A exposição a antibióticos, principalmente no início da vida, pode matar as bactérias saudáveis que influenciam a forma como absorvemos nutrientes em nosso corpo, e que, caso contrário, nos manteriam magros."
  O estudo se soma a um número crescente de pesquisas que alertam para os potenciais perigos dos antibióticos, especialmente para crianças. Estudos preliminares ligaram as mudanças nas trilhões de células microbianas em nossos corpos com a obesidade, com as doenças inflamatórias do intestino (como a Doença de Chron), asma e outras doenças. No entanto, ainda não foram encontradas provas diretas de seu vínculo.
  Estudo pioneiro — Esse foi o primeiro estudo que analisa a relação entre o uso de antibióticos e a massa corporal começando na infância. Os pesquisadores avaliaram o uso de antibióticos em 11.532 crianças nascidas na região de Avon, na Grã-Bretanha, em 1991 e 1992, que participam de um estudo de longo prazo sobre saúde e desenvolvimento.
  Eles descobriram que as crianças tratadas com antibióticos nos primeiros cinco meses de vida tinham um peso maior na proporção com a altura em relação às que não foram expostas.
  A diferença foi pequena entre as idades de 10 a 20 meses, mas aos 38 meses de idade as crianças expostas a antibióticos apresentaram 22% mais chances de estar com sobrepeso.
  O tempo parece fazer diferença — crianças que tomaram antibióticos de seis a 14 meses de idade não tiveram uma massa corporal significativamente maior durante a infância, informou o estudo.
  E embora as crianças expostas a antibióticos dos 15 a 23 meses tenham tido índices de massa corporal levemente elevados aos sete anos, não havia aumento significativo em sua probabilidade de estar acima do peso ou de ser obesas.
  Gado mais pesado — "Por muitos anos, fazendeiros sabiam que antibióticos são bons para produzir vacas mais pesadas para o mercado", afirmou o co-autor Jan Bluestein, também da NYU, em um comunicado.
  "Embora sejam necessários mais estudos para confirmar nossas descobertas, este estudo cuidadosamente conduzido sugere que os antibióticos influenciam o ganho de peso em humanos, especialmente em crianças".

AVEIA NA VEIA!


  Muitos estudos sobre a aveia já afirmavam seus benefícios, e algumas novas pesquisas só vem ratificar que além se saborosa a aveia é excelente aliado da saúde.
  Esse cereal é um dos mais célebres parceiros do iogurte e um dos alimentos mais recomendados pelos profissionais da área de saúde. Em sua composição, encontra-se proteínas, minerais, vitaminas, carboidratos e grandes porções de uma fibra solúvel chamada betaglucana. Esta fibra segundo estudos demonstram ações positivas como prevenção de câncer de cólon, fortalecimento do sistema imune, controle do colesterol e dos níveis de açúcar no sangue.
  Quem avaliou com mais ênfase o impacto do consumo da betaglucana nas taxas de glicemia foi a nutricionista Giane Sprada, professora da Universidade Federal do Paraná. As conclusões são ótimas. "Esse composto tem a capacidade de absorver água, tornando a digestão mais lenta", confirma a especialista. "Assim, a quebra e liberação de glicose no sangue também ocorrem mais devagar. Aí, o indivíduo não sofre picos de hiperglicemia", conta. Com isso, a insulina — hormônio responsável por botar a glicose dentro das células — deixa de ser secretada de forma desenfreada. Nesse contexto, o risco de desenvolver o diabete do tipo 2 tomba.
                     As fibras alimentares

   Elas podem ser de dois tipos: solúveis ou insolúveis. As primeiras se ligam à água e formam uma espécie de gel no intestino, retardando o esvaziamento gástrico. Estão na aveia, no centeio, na polpa da maçã e no bagaço da laranja. As segundas, por sua vez, apresentam um efeito mais mecânico, ou seja, aumentam o volume das fezes e aceleram o funcionamento intestinal. Podem ser encontradas nos vegetais folhosos, no farelo de trigo e na casca das frutas.
   Para quem é diabético, o efeito não deixa de ser uma mão na roda, já que esses indivíduos precisam manter os níveis glicêmicos em rédea curta. Mas usar a aveia para reduzir a velocidade com que a glicose cai na circulação não é vantagem só para os portadores dessa doença. "Quando a digestão e o esvaziamento gástrico demoram mais por causa da aveia, a sensação de saciedade é prolongada. Isso auxilia na perda de peso", informa a nutricionista Renata Frigerio, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
   Agora, se o seu maior desafio é manter o colesterol em níveis adequados, também pode comemorar: a aveia é tiro e queda nessa tarefa. Em novo estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, 24 adultos saudáveis tiveram o cardápio modificado durante duas semanas. Em um primeiro momento, seguiram uma alimentação padrão, com quase nada de fibras. Depois, receberam diariamente 102 gramas de aveia.
  No final da análise, os estudiosos viram que, no período de consumo do cereal, a taxa total da gordura foi reduzida em 14%. Na fase da dieta com pouquíssimas fontes fibrosas, esse valor ficou em 4%. Ao voltar as atenções para o colesterol LDL, considerado ruim para as artérias quando nas alturas, o resultado seguiu a mesma toada: ao ingerir o cereal, a concentração do inimigo no sangue despencou 16%. Sem a aveia, veja só, a redução foi de apenas 3%.
   Rosana Perim, gerente de nutrição do Hospital do Coração, em São Paulo, comenta esse achado. "Vários estudos já apontavam esse benefício. Ele acontece porque, em contato com a água, as fibras formam uma espécie de gel no intestino. Dessa maneira, diminui-se a absorção de colesterol", explica a especialista. Para tirar proveito dessa aliada, basta consumir de 2 a 3 colheres de sopa de aveia diariamente. Como você viu, essa pequena dose de saúde vai blindar seu corpo contra uma série de problemas. Ao lado do iogurte, então...

O cereal em três versões

Flocos
Trata-se do grão praticamente in natura, já que só passa pelo processo de prensagem. É a opção mais carregada de nutrientes.

Farelo
É feito com a camada externa do cereal, onde as fibras ficam concentradas. Portanto, é uma boa pedida para quem deseja eliminar uns quilinhos.

Farinha
Produzida com a parte mais interna da aveia, não tem tantas fibras alimentares. Normalmente é usada em receitas de bolos, pães, massas e biscoitos.

   É bastante fácil acrescentar aveia no seu dia a dia, em dias que não tenho tempo de comer banana amassada com uma porção de aveia acrescento ao feijão no almoço por exemplo, uma colher de sopa de farelo misturada ao feijão não deixa quase sabor diferenciado.

sábado, 4 de agosto de 2012

Novo estudo tentará saciar o cérebro.

 

  Ás vezes terminamos de nos alimentar e sentimos aquela sensação de satisfação. Essa mensagem de que o sistema digestivo manda para o cérebro está em estudo na Universidade de Copenhagen (Dinamarca). O endocrinologista, Jens Hols, descobriu uma pequena molécula nesse processo de comunicação entre o sistema digestivo e o cérebro, chamada de GLP-1 (Glucagon-like peptide-1). O hormônio é expelido pelo intestino quando comemos e potencializa a ação da insulina. A insulina é responsável pela entrada de glicose nas células e desempenha papel importante no metabolismo do corpo.
   Nos estudos, o GLP-1 (Glucagon-like peptide-1) é capaz de inibir o apetite em pessoas com sobrepeso e obesas. O hormônio regula a pressão arterial e os níveis de colesterol. Com isso, o objetivo dos pesquisadores é produzir futuramente aditivos capazes de fazer com que as pessoas se sintam satisfeitas comendo bem menos. 
   Ainda é um estudo, enquanto não sai do papel, as pessoas vão ter que se adaptar a re-educação alimentar, a única forma de perder peso de modo saudável.

Alimentos-chave na dieta de atletas.

   Achei esta matéria sobre alimentação para atletas, não é minha área a nutrição, mas são boas dicas.
 
  Para que um atleta ou esportista possa atingir seus melhores resultados, é mais do que sabido que a dieta tem um papel primordial, afinal, são os nutrientes que o indivíduo ingere que irão proporcionar a força, velocidade e resistência que ele precisa para os treinos e o substrato essencial na recuperação muscular e do organismo como um todo.
  Todas as pessoas ativas devem ser adeptas à reeducação alimentar. Dentro dela, deverão estar incluídos alguns alimentos-chave, que são alimentos que têm que estar presentes diariamente na dieta, oferecendo assim, diversos benefícios observados na prática. São eles:

1- Leite e iogurte desnatados: Eles são ricos em: água, cálcio, proteínas de alta qualidade, vitamina A e D, fósforo, etc. Utilize pelo menos um copo grande de leite ou iogurte pela manhã e outro à tarde e/ou noite. Acrescente também em seus lanches intermediários queijos brancos e requeijão. Lembrando: infelizmente, a gordura do leite é a ruim (saturada), então troque os laticínios pelas versões desnatados/light.
2- Banana: A banana é uma fruta rica em carboidratos, vitaminas do complexo B e potássio. É ótima opção para um lanche rápido, pois é rica em energia, apesar de não ser muito calórica. Ficará mais rica ainda se misturada com algum cereal (aveia, granola, linhaça) e mel! Ótimo lanche pré-treino!
3- Peixes: Carne branca, leve e de fácil digestão. Sua gordura é boa (raridade entre os alimentos de origem animal!) e necessária ao organismo. A proteína do peixe é facilmente digerida e utilizada. Se você não consegue consumir porções de peixe pelo menos 3x/semana, faça uma suplementação com cápsulas de ômega 3 (óleo de peixe) – 2x/dia.
4- Aveia: Carboidrato de baixo índice glicêmico, ou seja, demora mais para virar glicose no sangue e evita acúmulo de gordura. Rica em energia, fibras, vitaminas e minerais, a aveia consegue enriquecer qualquer preparação e torná-la mais saudável como bolos, panquecas, omeletes, sopas, etc. Utilize no pré-treino ou antes de dormir para que a energia seja mais prolongada.
5- Azeite de oliva: Rico em gorduras monoinsaturadas, aquelas consideradas boas e que não se acumulam como gordura localizada e/ou nas artérias. As gorduras monoinsaturadas fornecem energia, produzem hormônios e dificilmente farão a pessoa engordar. Também possui vitamina E, um antioxidante poderoso para quem faz atividade, evitando que as células sejam danificadas. Consuma todos os dias na salada do almoço e jantar. Você também pode utilizá-lo sobre o pão ou torradas, na hora do lanche.
6- Peito de frango: Fonte de proteína bem magra, com alta % de proteína por porção, fácil digestão, rápida absorção, 0% gordura, 0% carboidrato e baixo sódio. O ideal é consumir peito de frango grelhado, ou ao molho de tomate, porém nunca frito, à parmegiana, à milanesa, etc., pois são preparações que “engordam” muito o alimento.
7- Oleaginosas: As gorduras das oleaginosas são boas e raramente se acumulam como gordura localizada, desde que você consuma 1 palma de mão em forma de concha ao dia. Aproveite para consumi-las nos lanches pré-treino, antes do dormir ou quando bater aquela vontade de comer salgadinhos, lanches ou biscoitos cream-cracker, água e sal, etc. Faça um mix com: amendoim, amêndoas, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, avelã e pistache.
8- Batata doce: A batata doce é um alimento rico em fibras e, portanto, sua liberação de energia no sangue é mais lenta do que os outros tipos de batata, por isso é tão usada no meio esportivo. Ela é uma boa estratégia para quem necessita aumentar carboidratos em seus cardápios e não quer ganhar gordura abdominal. Ela também é rica em vitamina A. Consuma-a no pré-treino e/ou antes de dormir.
9- Chá verde: Pode ser consumido na forma de infusão mesmo ou em cápsulas. O chá verde além de conter boas doses de cafeína é um potente antioxidante. Então temos dois benefícios: melhora a concentração e dá mais energia durante os treinos (cafeína) e melhora recuperação, evitando depressão do sistema imunológico e danificação de células (antioxidantes). Consuma-o diariamente: 5 xícaras de chá ou 2 cápsulas de 500mg cada.
10- Ovos: Já caiu por terra o mito de que os ovos fazem mal à saúde, que engordam, aumentam o colesterol, etc. Realmente a gema possui uma quantidade significativa de colesterol, porém, o que aumenta o nosso colesterol é a gordura saturada e o ovo não possui muito desse tipo. Sem contar que a clara é 0% gordura e rica em albumina. A albumina é uma das melhores proteínas da natureza! A gema também possui muitos nutrientes, inclusive ferro e biotina! Então, use omeletes, ovos cozidos e mexidos, principalmente à noite, afinal, a albumina é digerida e libera aminoácidos no sangue de forma lenta, ótima no horário em que estamos dormindo.

REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Projeto de lei prevê que despesas com nutricionista, profissional de Educação Física e academia podem ser abatidas do IR


    Se esse projeto passar será um grande passo para a redução da obesidade e sedentarismo no Brasil. Quando o benefício vem aliado a economia funciona melhor para nós brasileiros
    De acordo com o novo projeto de lei do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), despesas com nutricionistas, profissionais de Educação Física e academias de ginástica serão abatidas no Imposto de Renda de Pessoas Físicas. Problemas como desnutrição e obesidade são alertas para a saúde pública. Segundo o senador, é necessário criar condições de controle e estabilização antes que o quadro se agrave mais. O objetivo do projeto é incentivar a mudança de padrões culturais ligados aos hábitos alimentares, ao sedentarismo e a prática de exercícios físicos.
   O projeto de lei está atualmente na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), e aguarda o parecer do relator, João Vicente Claudino (PTB-PI). João tem a responsabilidade de indicar as razões jurídicas e sociais para o projeto ser aprovado. Após análise da CAS, a iniciativa é analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em decisão terminativa.    
   Em caso de aprovação, os contribuintes deverão apresentar a prescrição médica com o código de Classificação Internacional de Doenças (CID), junto a nota fiscal em nome do beneficiário.
   Com essa atitude o governo não estará gastando, e sim economizando com saúde publica resultante de prevenção pela prática de atividade física. 
Fonte: jornalismo Portal EF