segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PESO CORPORAL AO NASCER PODE INFLUENCIAR NO DESENVOLVIMENTO CEREBRAL

  De acordo com pesquisa, recém-nascidos com maior peso apresentam maior volume em regiões do cérebro ligadas a resolver problemas e a tomar decisões. 

   O peso de um bebê ao nascer pode ter relação direta com o desenvolvimento de seu cérebro ao longo da infância e da adolescência — e, consequentemente, com os aspectos cognitivos e comportamentais que essa criança vai apresentar em sua vida. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e publicada nesta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

   Para entender essa relação, o estudo avaliou 628 crianças e adolescentes. Os pesquisadores levaram em consideração o peso desses indivíduos ao nascer e imagens do cérebro de cada um obtidas por meio de exames de ressonância magnética. Os participantes foram divididos em dois grupos: aqueles que nasceram com um peso entre 1,5 e 2,5 quilos e aqueles que nasceram com um peso entre 3,5 e 4,5 quilos. Indivíduos que nasceram com menos de 1,5 quilo (peso muito baixo) ou mais de 4,5 quilos (peso acima do normal) foram excluídos da análise pois poucos participantes haviam nascido com essas características. 

   Segundo os resultados, as pessoas do grupo de maior peso ao nascer, comparadas ao outro grupo, apresentaram, no geral, um maior volume tanto em regiões específicas do cérebro como no órgão como um todo. As partes do cérebro que pareceram estar mais relacionadas com o peso ao nascer foram aquelas associadas à tomada de decisões, às emoções e a resolver ‘conflitos cognitivos’ — ou seja, a detectar erros e contradições no fluxo de informações que é processado pela mente.

  “Esse estudo mostra que aspectos do desenvolvimento cerebral de crianças de adolescentes podem ser previstos pelo peso dessas pessoas ao nascer, que é o indicador de saúde pré-natal mais amplamente utilizado”, escreveram os autores no artigo. Agora, os pesquisadores querem desenvolver novos estudos para entender de que forma o desenvolvimento cerebral de uma criança interage com fatores ambientais (vida social, ambiente familiar e escolar, por exemplo) ao longo da vida.
Fonte : Revista  Veja

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Uma noite de pouco sono pode aumentar o apetite e conduzir à obesidade.

   Há algum tempo postei aqui pesquisas sobre o aumento de peso entre trabalhadores que iniciaram trabalho noturno. Estudo versava sobre alterações hormonais e na forma de alimentar-se de trabalhadores que passam a noite acordados, ocasionando aumento de gordura corporal.
  Uma nova pesquisa nos EUA analisou artigos médicos publicados entre os anos de 1996 e 2011.
   Esta grande revisão de artigos médicos publicados entre 1996 e 2011 comprova que dormir menos que o necessário causa alterações nos hormônios que podem aumentar o apetite e favorecendo a obesidade. As são da Universidade Estadual da Pensilvânia, que publicou o estudo na revista "Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics".
  Segundo os autores, que elaboraram tabelas comparativas sobre o funcionamento do metabolismo e o consumo energético dos pacientes, os níveis de hormônios como grelina (que controla e fome) subiram e os de leptina (que age sobre o apetite e o gasto de energia) diminuíram durante a privação de sono, o que pode agir sobre o ganho de peso.
   A equipe estudou as taxas de insulina (hormônio do pâncreas, que decompõe o açúcar), glicose (açúcar) e cortisol (hormônio do estresse) dos indivíduos estudados. Foi encontrada uma menor sensibilidade à insulina, o que pode elevar o risco de diabetes.
   A Professora de ciências da nutrição Sharon Nickols-Richardson, destaca que mudar o estilo de vida, como foco na alimentação e na atividade física, é importante para controlar a gordura corporal, mas alterações na rotina diária, como a adoção de melhores hábitos de sono, também ajudam a regular o balanço energético e o peso corporal.
   A pesquisa afirma que são necessários novos trabalhos para determinar os efeitos da privação de sono sobre a composição corporal.
   Dados americanos apontam que mais de 35% dos adultos estão obesos e 28% destes dormem menos de 6 horas por noite. 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

VITAMINA C TAMBÉM PODE AJUDAR A PREVENIR OSTEOPOROSE


   Pesquisa feita com animais foi a primeira a observar esse efeito protetor sobre a perda da densidade óssea. Antes, só vitamina D e cálcio haviam demonstrado em pesquisas serem eficazes contra a doença. 
   Pela primeira vez, um estudo mostrou que a vitamina C pode proteger uma pessoa contra a osteoporose, uma doença progressiva que diminui a densidade dos ossos e aumenta o risco de fraturas. Até agora, somente o consumo de cálcio e vitamina D são recomendados para a prevenção do problema. A pesquisa, feita com camundongos, foi publicada nesta semana no periódico PLoS One.
   De acordo com Mone Zaidi, diretor do Programa para os Ossos da Faculdade de Medicina Monte Sinai, nos Estados Unidos, e coordenador do estudo, os especialistas já sabiam que baixos níveis de vitamina C estão associados, entre outros problemas de saúde, à fragilidade dos ossos. "O que essa pesquisa mostrou de novo é que a vitamina C, quando ingerida em grandes quantidades por camundongos, estimula o aumento da densidade óssea nos animais e protege o esqueleto", diz o pesquisador. Ele explica que isso ocorre pois o nutriente induz os osteoblastos, células que estimulam a formação óssea, a amadurecerem.
   
   Comparação — Na pesquisa, os camundongos tiveram seus ovários retirados — procedimento conhecido por provocar a redução da densidade óssea. Parte dos animais recebeu doses altas da vitamina C via oral e o restante não ingeriu o nutriente. Após oito semanas, a equipe observou que os camundongos sem ovários que não receberam a vitamina apresentaram uma densidade óssea "muito baixa" em comparação com os animais sem ovários que ingeriram o nutriente. Por outro lado, os camundongos que receberam vitamina C apresentaram a mesma densidade óssea do que animais que não haviam passado pela cirurgia.
   
   De acordo com os autores, esses resultados sugerem que a vitamina C foi a responsável por impedir a perda de densidade dos ossos em animais propensos a apresentar o problema. "Mais pesquisas são necessárias para determinar se esses suplementos alimentares são capazes de prevenir a osteoporose em humanos. Se os estudos futuros confirmarem os nossos achados, a descoberta poderá ser útil em países em desenvolvimento onde a doença é prevalente e os tratamentos são, muitas vezes, caros", afirma Zaidi. 
Fonte: Revista Veja

Maioria dos brasileiros desconhece sua taxa de colesterol





  Colesterol elevado é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. 
   O estudo intitulado Coração sob Controle, realizado em agosto deste ano pelo Ibope com 2002 pessoas de todas as regiões do País, revela que mais da metade (62%) das pessoas acima de 40 anos desconhece sua taxa de colesterol. Ainda segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados nesta faixa etária não consomem seis porções diárias de frutas e verduras diariamente e 74% não fazem atividade física regularmente — hábitos fundamentais para o controle dos níveis desta gordura no sangue.
    Conforme explica o nutrólogo Dr. José Ernesto dos Santos, professor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), os resultados da pesquisa refletem a dificuldade de adotar novo estilo de vida.
   Mudar hábitos é extremamente difícil, mas é preciso ter consciência de que adotar uma dieta balanceada e praticar exercícios são fundamentais para o controle do colesterol. Somente se esta estratégia terapêutica não funcionar, é que será necessária a associação de medicamentos.
   Apesar de a maioria dos entrevistados (87%) garantirem estar dispostos a adotar uma dieta mais saudável, na prática apenas 24% come seis porções de frutas e verduras diariamente. No quesito exercício físico, o mesmo acontece, ou seja, 79% querem se movimentar mais, no entanto somente 32% se exercitam 30 minutos diários cinco vezes por semana.
    Segundo o especialista, o colesterol elevado é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, especialmente em pessoas acima de 40 anos. Ele lembra que a causa mais comum do aumento do colesterol é uma dieta inadequada associada a fatores genéticos, obesidade, sedentarismo e tabagismo.
    É importante eliminar da dieta alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como bacon, creme de leite e manteiga, para incluir opções com fibras solúveis e fitosterol, como maçã, tomate, castanhas-de-caju entre outros.

Fitosterol
  Provavelmente você já ouviu falar sobre esta substância química, mas nem imagina que ela é encontrada apenas nos óleos vegetais e nas oleaginosas e que para obter 1 g de fitosterol seria necessário consumir 280 castanhas-de-caju ou 75 maçãs.
    Algumas pesquisas científicas mostram que apenas 1 g de fitosterol por dia reflete em benefícios para a saúde do coração. Isso porque, conforme explica o Dr. Ernesto, ele desempenha função semelhante ao do colesterol no organismo.
    O fitosterol bloqueia a absorção do colesterol ruim pelo organismo, mas como ele não pode ser obtido somente pela dieta alimentar, é preciso recorrer aos suplementos vitamínicos com fitosterol.
Fonte: R7

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Exercício físico auxilia o controle de estresse e ansiedade por período prolongado


   



  Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte(ACSM), exercício moderado pode ajudar as pessoas a lidar com a ansiedade e estresse por um longo período de tempo pós-treino. Nota vem de estudo realizado pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Maryland e publicado no periódico Medicine and Scfience in Sports and Exercise no dia 13 deste mês.

   “Nós descobrimos que o exercício ajuda a amortecer os efeitos da exposição emocional. Se você se exercita, você não só vai reduzir a sua ansiedade, mas será mais capaz de controlar a ansiedade quando confrontado com eventos emocionais”, explica Carson Smith, um dos autores.
  No estudo, Smith e sua equipe pediram a um grupo de estudantes universitários saudáveis que praticasse uma atividade física moderada (ciclismo) durante 30 minutos e, em outro dia, que passassem o mesmo período em descanso para verificar como estas atividades afetariam seus níveis de ansiedade.
   A equipe descobriu que tanto o exercício como o descanso foram igualmente eficazes na redução dos níveis de ansiedade inicialmente. No entanto, uma vez que foram emocionalmente estimulados (eles viram 90 fotografias do International Affective Picture System, um banco de dados de fotografias usadas em pesquisas sobre emoções) durante 20 minutos, os níveis de ansiedade dos que tinham simplesmente descansado voltaram para os níveis iniciais, enquanto aqueles que tinham praticado o exercício mantiveram seus níveis de ansiedade reduzidos.
   “O conjunto de estímulos fotográficos que usamos no banco de dados IAPS foi concebido para simular a gama de eventos emocionais que podem ocorrer no dia a dia”, explica Smith. “Eles representam agradáveis eventos emocionais, eventos neutros e eventos desagradáveis ou estímulos. Variam de fotos de bebês, famílias, cachorros e alimentos apetitosos, a coisas muito neutras, como pratos, copos, móveis e paisagens da cidade, para imagens muito desagradáveis de violência, mutilações e outras coisas horríveis. ”
   Os resultados do estudo sugerem que o exercício pode desempenhar um papel importante em ajudar as pessoas a suportar melhor as ansiedades e estressores do cotidiano.
  Smith pretende explorar se o exercício pode ter o efeito persistente ou mesmo benéfico em pacientes que regularmente experimentam sintomas de ansiedade e depressão. Ele também está explorando a adição de exames de imagens de ressonância magnética funcional, ou fMRI, para medir a atividade cerebral durante o período de exposição a imagens emocionalmente estimulantes para ver se o exercício pode alterar o as redes neurais relacionadas com as emoções.
ACSM - American College of Sports Medicine 

SUOR EXCESSIVO


       
O suor é super natural e não deve ser controlado, é a forma que nosso organismo utiliza para se manter em temperatura apropriada à vida. Porém algumas pessoas em certas ocasiões transpiram excessivamente e com forte odor, o que pode realmente causar algum constrangimento. 
  A proporção e odor do suor é particular de cada indivíduo, mas se causa constrangimentos algumas manobras podem ser utilizadas.
   Veja abaixo um artigo retirado do TERRA.

   O suor excessivo pode causar constrangimento, mas alguns hábitos e tratamentos podem livrar você dessa situação.
   A transpiração possui duas funções: manter a temperatura adequada do corpo (entre 35,5o C e 36,5o C) e eliminar toxinas. Por isso, o suor é essencial para o bom funcionamento do organismo. Porém, não tem como negar que ele às vezes pode se tornar um incômodo, especialmente quando aparece em excesso. “Essa quantidade depende de diversos fatores como o metabolismo da pessoa, a temperatura ambiente, se ela está fazendo atividade física e até de seu estado emocional”, explica a dermatologista Thais Pepe. De acordo com pesquisas da Unilever, uma pessoa normal elimina cerca de 1 litro de líquido por dia.
   As áreas que mais transpiram, segundo a dermatologista Christina Blattner, são aquelas com maior quantidade de glândulas sudoríparas como axilas, mãos e pés. No entanto, algumas pessoas suam de forma concentrada em outras partes do corpo. “Diversas doenças tem a hiperidrose, o suor excessivo, como um sintoma. Por isso, se você reparar um aumento de transpiração procure um especialista para se certificar que está tudo bem com sua saúde”, aconselha Thais Pepe. Certos medicamentos e alterações hormonais também podem causar um aumento na quantidade ou mudança no odor do suor.
   De acordo com Andrea Santa Rosa, membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional, alguns alimentos também podem influenciar. “O consumo exagerado de proteínas pode aumentar a produção de amônia, deixando o suor com cheiro mais intensos. Os alimentos que contêm enxofre, como alho, cebola, couve-flor, lentilha, feijão e trigo devem ser evitados em excesso”, afirma a nutricionista. Iguarias condimentadas como curry e pimenta do reino, além do café e chás com cafeína, que aumentam a liberação de adrenalina, também podem fazer com que a pessoa transpire mais. Já o álcool pode aumentar a produção de suor por ser vasodilatador.
   Além de evitar esses alimentos, outras dicas podem ser úteis para combater o suor incômodo. “Beber muita água e comer frutas, legumes e cereais integrais ajuda a melhorar as funções metabólicas, reduz o estresse corporal e pode diminuir o volume de suor”, defende Andrea. Alguns chás desintoxicantes também podem ajudar a eliminar toxinas com mais facilidade como chá de hibisco, verde, canela, gengibre, carqueja e boldo. “Alimentos ricos em clorofila como couve, espinafre, agrião e rúcula também ajudam a neutralizar o odor”, afirma a nutricionista.
   Na hora de escolher o produto que vai protegê-lo da transpiração excessiva é preciso estar atento. O desodorante diminui o odor e reduz a quantidade de bactérias sobre a pele, mas não impede o suor. “Já o antitranspirante tem cloridrato de alumínio, que penetra no poro do pelo, fazendo uma leve obstrução, tendo uma ação mecânica”, explica Christiana. Este produto porém deve ser aplicado apenas na região das axilas. Mas, diferentemente do que muitos pensam isso não causa problemas para a saúde, a não ser, é claro, em caso de alergia. “O corpo tem diversas formas de compensar isso e encontra outras formas de eliminar água e manter a temperatura. Em outras partes do corpo você pode optar por cremes ou por talco, que diminui a umidade do local e ainda ajuda a neutralizar o odor”, diz Thais.
   Quando o assunto é roupa, prefira as peças de algodão, que são mais arejadas, e evite as fibras sintéticas, plásticas ou impermeáveis. As cores escuras esquentam mais, gerando mais transpiração, então prefira as claras. “Usar roupas mais fechadas para suar mais enquanto se exercita irá causar apenas um aumento na perda de eletrólitos e não de gordura. Esse é um erro comum, que pode levar a uma desidratação grave”, afirma Andrea. Além da água, isotônicos, água de coco e outros líquidos podem ajudar na reposição de eletrólitos e hidratar o corpo.
   A transpiração pode gerar problemas em uma entrevista de emprego e outras situações formais, resultando em constrangimento. E o maior vilão quando se trata de suor excessivo, segundo os especialistas, é de fato o estresse. “Muitas vezes o paciente está preso em um circulo vicioso: fica nervoso porque sabe que vai suar demais e sua mais ainda por estar ansioso”, explica Thais. Por isso, o tipo de tratamento vai depender muito do caso. Segundo Christiana, em alguns casos um medicamento ansiolítico natural, para controlar esse estado emocional, pode ajudar.
   A hiperidrose pode ser controlada com medicação via oral, um tratamento com íons, uso de toxina botulínica (botox) ou cirurgia. “O remédio oral é a opção mais barata, mas tem efeitos colaterais. A melhor opção atualmente é de fato o botox. Com uma sessão o paciente consegue passar geralmente de oito a nove meses sem suar naquela região. Às vezes, em casos com fundo emocional, uma única aplicação pode ser definitiva”, afirma Thais. O tratamento pode ser feito em diversas áreas do corpo, como pés, mãos e costas. A cirurgia para controle da hiperidrose é feita com pequenas incisões e não deixa cicatrizes, mas nem sempre é indicada. “Como todo procedimento invasivo, ela não é isenta de riscos. Pode levar o paciente a suar mais em outras regiões, causar paralisia em caso de erro etc”, afirma Christiana.
TERRA

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

MÊS DA CONSCIÊNCIA CONTRA OBESIDADE INFANTIL

         Uma grande preocupação dos norte americanos chegou ao Brasil já faz um tempo. A obesidade infantil já gera uma série de estudos e estratégias para reverter o quadro. Veja abaixo um artigo publicado no dia 31 de agosto no site do American College Of Sports Medicine sobre a preocupação com a obesidade principalmente a infantil:


Setembro é o mês da consciência Obesidade na Infância 

       Setembro é o mês da consciência da obesidade infantil, e todos, desde os cientistas a celebridades estão procurando maneiras de construir a consciência e resolver o problema. 
      Mesmo em um ano eleitoral, resolver a obesidade infantil é uma prioridade para alguns no Congresso. Fudge Rep. Marcia (OH-11), patrocinador da resolução original declarando Setembro de 2010 a primeira National Childhood Obesity Awareness Month, disse, "durante o mês de obesidade na infância, e durante todo o ano, temos de nos concentrar e nos manter comprometidos com as necessidades de nossas crianças, garantindo que eles tenham acesso a alimentos saudáveis ​​e ambientes seguros para o exercício e os jogos. Estou comprometido com a prosperidade e a saúde de nossos filhos, e continuaremos a defendê-los." 
        Medalhista de ouro olímpico Shannon Miller, uma sobrevivente de câncer, também é uma defensora da saúde / fitness. Ela ressaltou a importância de ajudar crianças e jovens e atender às diretrizes de atividade física. "Eu peguei o bug ginástica cedo e gostava de participar de até os mais altos níveis do esporte", disse ela. "Isso é um privilégio raro, mas todas as crianças devem ser capazes de desfrutar de esportes, exercício e atividade física, e permanecerem ativos para a vida. A nutrição é uma forma importante de ficar apto e saudável, associado a ser fisicamente ativo. Vamos ajudar todas as crianças a desfrutarem do exercício. É um dos maiores presentes que podemos dar a eles. "Vídeo de Miller sobre COAM está online no http://youtu.be/8saR169Vosg. 
        Janet Walberg Rankin, Ph.D., é um especialista em nutrição, obesidade e intervenções e presidente da American College of Sports Medicine. Dr. Rankin disse, "Soluções para a obesidade na infância são tão complexas quanto o próprio problema, e ainda assim eles começam com os fundamentos que a ciência tem revelado. Todos precisam de uma boa nutrição para uma boa saúde, bem como uma dose diária de atividade física. Quando esses hábitos estão enraizados na infância, eles tendem a promover estilos de vida saudáveis ​​em todo a vida do indivíduo. Isso significa uma melhor saúde para o indivíduo e menores custos de cuidados de saúde para todos nós. " 
    Liderados pelo American College of Sports Medicine, o movimento COAM é diverso, inclusivo e ancorado por trabalhos de base. Aqueles que apoiam a noção de que a obesidade infantil ameaça tanto a economia da nação, quanto o bem-estar dos seus cidadãos, são convidados a fazer o que puder para aumentar a conscientização sobre o problema e compartilhar soluções. 
     Mais de 23 milhões de crianças e adolescentes (31,8 por cento) com idades entre dois e 19 anos estão acima do peso ou obesas, uma estatística que especialistas de saúde e médicos dizem que constituem uma epidemia. 
      Durante as últimas décadas as taxas de obesidade mais do que quadriplicou entre crianças de seis a onze anos
   Os jovens com sobrepeso ou obesos têm maior risco de doenças cardiovasculares, problemas ósseos e articulares, apneia do sono, problemas psicológicos, o bullying e muito mais. As implicações financeiras da obesidade infantil são preocupantes.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

JOGOS OLÍMPICOS NA ESCOLA

   Atualmente, o esporte é o veiculo mais utilizado como forma de difusão do movimento corporal na educação básica. Porém, somente algumas modalidades esportivas tais como o futebol, basquetebol e voleibol fazem parte do conteúdo das aulas de Educação Física. Outras modalidades como o atletismo e a ginástica artística raramente são difundidas entre os escolares desta faixa etária. Tendo em vista que os currículos que formam os professores incluem disciplinas como dança, capoeira, judô, atividades expressivas, ginástica, folclore e outras, de acordo com as opções de cada instituição, como explicar a pouca utilização destes conteúdos? Falta de espaço, de motivação, de material? Comodismo? Falta de aceitação destes conteúdos pela sociedade? Ou será que os professores desenvolvem somente os conteúdos com os quais têm maior afinidade?
  Pensando nessa constatação e no momento oportuno da proximidade dos Jogos Olímpicos de Londres, minha turma de fundamentos do ensino da educação física, do curso de Pedagogia, desenvolveram um trabalho que buscou a elaboração de jogos que adaptaram os esportes olímpicos à realidade dos alunos da escola pública e de várias idades.
   Surgiram ideias muito boas para apresentar para às crianças e adolescentes esportes que eles não tem muito contato, muitas vezes esportes que nunca assistiram. Foi utilizado o atletismo em suas várias modalidades, o futebol, o badminton, esgrima e arco e flecha.












  
 Parabéns a turma pelo empenho!

PARA OS PREGUIÇOSOS DA ESCOLA.


   A lei que tornou facultativa a disciplina preferida da maioria da garotada é de 1996. Mas ainda hoje nem todo mundo sabe que, apesar de todo colégio ser obrigado a oferecer aulas de Educação Física, nem todo aluno precisa assisti-las, ao menos na forma prática da aula.
     Voltando aos dias de hoje, não basta uma dorzinha de barriga para liberar os mais preguiçosos da aula. As dispensas são mais comuns entre adultos, estudantes já empregados ou em casos de restrições de saúde.
   Segundo a lei 9.394/96, as aulas de Educação Física, a parte prática é facultativa para alunos que cumpram uma jornada de trabalho de seis ou mais horas, tenham mais de 30 anos, prestem serviço militar ou estejam obrigados à prática física semelhante, adolescentes e crianças que tenham alguma condição de saúde que não permita a execução frequente de exercícios e estudantes que tenham filhos.
  Contudo, quem opta por não participar das atividades físicas ainda tem obrigações no período: os dispensados devem receber outras tarefas para que seu desenvolvimento e sua avaliação no final do ano não sejam prejudicados. "O aluno precisa estar presente como os demais", diz o coordenador do Conselho Federal de Educação Física, Walfrido José Amaral. O profissional afirma ainda que nenhum estudante pode ser excluído da aula. Se ele escolher ficar fora das quadras, poderá executar outras tarefas, como ajudar o professor, apitar as partidas ou entregar um trabalho avaliativo.
   Os alunos dispensados estarão deixando de desfrutar de melhora na disposição e ânimo, aumento da capacidade motora, de coordenação e a melhora do raciocínio rápido, usado no momento de fazer uma jogada mais complicada, por exemplo. A prática de esportes não apresenta vantagens somente sob o ponto de vista físico. Ao participar de um time e entrar em contato com os colegas em um jogo, o aluno aprimora sua capacidade de se relacionar. Respeitar a hora de ouvir o outro e ceder a sua vez. Para as pessoas que não têm esse convívio, fica mais difícil criar essa relação. A rapidez de pensar em estratégias de jogo melhora o pensamento lógico, que beneficia o aluno em outras áreas do ensino, nas outras disciplinas da educação básica.
   Além de todos os benefícios já descritos, a criança que cresce praticando atividade física regular criará esse hábito e o levará para o resto da vida, reduzindo bastante a possibilidade de desenvolver obesidade, problemas cardíacos, diabetes, entre outras patologias próprias da vida sedentária.
   Portanto, se não for extremamente necessário, não deixe de praticar suas aulas.

domingo, 26 de agosto de 2012

USO DE ANTIBIÓTICOS EM BEBÊS PODE LEVAR À OBESIDADE.

  Sabemos que há mães que adoram ministrar um antibiótico em seus filhos por conta própria, e muitas vezes sem necessidade. Pois bem, fora todos os efeitos colaterais que a alopatia apresentam, novo estudo mostrou a obesidade como uma das consequencias do uso em excesso.
  Para quem não teve a oportunidade de ler na Revista Veja, transcrevo abaixo

   Período mais crítico vai até os seis meses de idade, quando os antibióticos podem matar organismos que influenciam a forma do corpo absorver nutrientes.
  Receitar antibióticos a bebês com menos de seis meses de idade pode levá-los a ser crianças gordinhas, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira no International Journal of Obesity.

  "Nós normalmente consideramos a obesidade uma epidemia provocada por dieta pouco saudável e falta de exercício, porém cada vez mais estudos sugerem que ela é mais complicada do que isso", afirmou o coautor da pesquisa Leonardo Trasande, da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU).
  "Micróbios em nossos intestinos podem ter papéis críticos em relação a como absorvemos calorias. A exposição a antibióticos, principalmente no início da vida, pode matar as bactérias saudáveis que influenciam a forma como absorvemos nutrientes em nosso corpo, e que, caso contrário, nos manteriam magros."
  O estudo se soma a um número crescente de pesquisas que alertam para os potenciais perigos dos antibióticos, especialmente para crianças. Estudos preliminares ligaram as mudanças nas trilhões de células microbianas em nossos corpos com a obesidade, com as doenças inflamatórias do intestino (como a Doença de Chron), asma e outras doenças. No entanto, ainda não foram encontradas provas diretas de seu vínculo.
  Estudo pioneiro — Esse foi o primeiro estudo que analisa a relação entre o uso de antibióticos e a massa corporal começando na infância. Os pesquisadores avaliaram o uso de antibióticos em 11.532 crianças nascidas na região de Avon, na Grã-Bretanha, em 1991 e 1992, que participam de um estudo de longo prazo sobre saúde e desenvolvimento.
  Eles descobriram que as crianças tratadas com antibióticos nos primeiros cinco meses de vida tinham um peso maior na proporção com a altura em relação às que não foram expostas.
  A diferença foi pequena entre as idades de 10 a 20 meses, mas aos 38 meses de idade as crianças expostas a antibióticos apresentaram 22% mais chances de estar com sobrepeso.
  O tempo parece fazer diferença — crianças que tomaram antibióticos de seis a 14 meses de idade não tiveram uma massa corporal significativamente maior durante a infância, informou o estudo.
  E embora as crianças expostas a antibióticos dos 15 a 23 meses tenham tido índices de massa corporal levemente elevados aos sete anos, não havia aumento significativo em sua probabilidade de estar acima do peso ou de ser obesas.
  Gado mais pesado — "Por muitos anos, fazendeiros sabiam que antibióticos são bons para produzir vacas mais pesadas para o mercado", afirmou o co-autor Jan Bluestein, também da NYU, em um comunicado.
  "Embora sejam necessários mais estudos para confirmar nossas descobertas, este estudo cuidadosamente conduzido sugere que os antibióticos influenciam o ganho de peso em humanos, especialmente em crianças".