quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pesquisa mostra que musculação reduz pressão arterial de hipertensos.

  Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros vemos a população idosa cada vez mais aderida à atividade física. Embora a hipertensão arterial se apresente também em jovens, a grande maioria dos acometidos se encontra em idade avançada. Com isso vários hipertensos tentando reduzir o uso de betabloqueadores, recorrem a mais do que comprovada atividade física regular. Aí que surge a principal dúvida: Que atividade praticar?
  Novo estudo foi publicado e mais uma vez comprova-se que musculação praticada com frequência pode amenizar hipertensão arterial alcançando resultados semelhantes aos obtidos por medicamentos. Pesquisa da USP comprovou que o treino de força é seguro e positivo para os hipertensos, desde que com acompanhamento médico e de professores de Educação Física. No mesmo estudo constatou-se que a redução da pressão permanece por até quatro semanas após a interrupção do treinamento de força.
    Foram estudados 15 homens de idade média de 46 anos com hipertensão moderada, todos utilizavam medicamento. Por seis semanas antes do início do treinamento, com suporte médico, os 15 estudados retiraram gradativamente o uso dos medicamentos. Os exercícios foram realizados por 12 semanas, exercitando sete grupos musculares o abdômen, as pernas, parte interna e externa das coxas, ombros, bíceps e tríceps.      Treinamento realizado três vezes por semana, em dias alternados.
   Com o treinamento, a pressão média dos pacientes, que era de 153 milímetros (sistólica, associada ao bombeamento de sangue pelo coração) e 96 milímetros (diastólica), caiu para 137 milímetros (sistólica) e 84 milímetos (diastólica). A redução está no mesmo nível obtido com uso de medicação.

Redução
   De acordo com Bacurau, era esperado uma redução da pressão em torno de 5 milímetros, o que já seria considerado um resultado satisfatório.     No entanto, o índice foi de aproximadamente 13 milímetros, o que comprova o efeito positivo do treinamento de força.
  Após o final do período de treino, os pacientes foram acompanhados por quatro semanas e continuaram com a pressão arterial reduzida. O estudo também comprovou aumento da força física e da flexibilidade nos testados.
 Essa pesquisa com hipertensos faz parte do Doutoramento em Biofísica de Newton Rocha Moraes, realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), orientada pelo professor Ronaldo Carvalho e co-orientada por Reury Bacurau, professor do curso de Ciências da Atividade Física da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH).
* Informações retiradas da Agência USP de Notícias

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