segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PESO CORPORAL AO NASCER PODE INFLUENCIAR NO DESENVOLVIMENTO CEREBRAL

  De acordo com pesquisa, recém-nascidos com maior peso apresentam maior volume em regiões do cérebro ligadas a resolver problemas e a tomar decisões. 

   O peso de um bebê ao nascer pode ter relação direta com o desenvolvimento de seu cérebro ao longo da infância e da adolescência — e, consequentemente, com os aspectos cognitivos e comportamentais que essa criança vai apresentar em sua vida. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e publicada nesta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

   Para entender essa relação, o estudo avaliou 628 crianças e adolescentes. Os pesquisadores levaram em consideração o peso desses indivíduos ao nascer e imagens do cérebro de cada um obtidas por meio de exames de ressonância magnética. Os participantes foram divididos em dois grupos: aqueles que nasceram com um peso entre 1,5 e 2,5 quilos e aqueles que nasceram com um peso entre 3,5 e 4,5 quilos. Indivíduos que nasceram com menos de 1,5 quilo (peso muito baixo) ou mais de 4,5 quilos (peso acima do normal) foram excluídos da análise pois poucos participantes haviam nascido com essas características. 

   Segundo os resultados, as pessoas do grupo de maior peso ao nascer, comparadas ao outro grupo, apresentaram, no geral, um maior volume tanto em regiões específicas do cérebro como no órgão como um todo. As partes do cérebro que pareceram estar mais relacionadas com o peso ao nascer foram aquelas associadas à tomada de decisões, às emoções e a resolver ‘conflitos cognitivos’ — ou seja, a detectar erros e contradições no fluxo de informações que é processado pela mente.

  “Esse estudo mostra que aspectos do desenvolvimento cerebral de crianças de adolescentes podem ser previstos pelo peso dessas pessoas ao nascer, que é o indicador de saúde pré-natal mais amplamente utilizado”, escreveram os autores no artigo. Agora, os pesquisadores querem desenvolver novos estudos para entender de que forma o desenvolvimento cerebral de uma criança interage com fatores ambientais (vida social, ambiente familiar e escolar, por exemplo) ao longo da vida.
Fonte : Revista  Veja

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Uma noite de pouco sono pode aumentar o apetite e conduzir à obesidade.

   Há algum tempo postei aqui pesquisas sobre o aumento de peso entre trabalhadores que iniciaram trabalho noturno. Estudo versava sobre alterações hormonais e na forma de alimentar-se de trabalhadores que passam a noite acordados, ocasionando aumento de gordura corporal.
  Uma nova pesquisa nos EUA analisou artigos médicos publicados entre os anos de 1996 e 2011.
   Esta grande revisão de artigos médicos publicados entre 1996 e 2011 comprova que dormir menos que o necessário causa alterações nos hormônios que podem aumentar o apetite e favorecendo a obesidade. As são da Universidade Estadual da Pensilvânia, que publicou o estudo na revista "Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics".
  Segundo os autores, que elaboraram tabelas comparativas sobre o funcionamento do metabolismo e o consumo energético dos pacientes, os níveis de hormônios como grelina (que controla e fome) subiram e os de leptina (que age sobre o apetite e o gasto de energia) diminuíram durante a privação de sono, o que pode agir sobre o ganho de peso.
   A equipe estudou as taxas de insulina (hormônio do pâncreas, que decompõe o açúcar), glicose (açúcar) e cortisol (hormônio do estresse) dos indivíduos estudados. Foi encontrada uma menor sensibilidade à insulina, o que pode elevar o risco de diabetes.
   A Professora de ciências da nutrição Sharon Nickols-Richardson, destaca que mudar o estilo de vida, como foco na alimentação e na atividade física, é importante para controlar a gordura corporal, mas alterações na rotina diária, como a adoção de melhores hábitos de sono, também ajudam a regular o balanço energético e o peso corporal.
   A pesquisa afirma que são necessários novos trabalhos para determinar os efeitos da privação de sono sobre a composição corporal.
   Dados americanos apontam que mais de 35% dos adultos estão obesos e 28% destes dormem menos de 6 horas por noite. 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

VITAMINA C TAMBÉM PODE AJUDAR A PREVENIR OSTEOPOROSE


   Pesquisa feita com animais foi a primeira a observar esse efeito protetor sobre a perda da densidade óssea. Antes, só vitamina D e cálcio haviam demonstrado em pesquisas serem eficazes contra a doença. 
   Pela primeira vez, um estudo mostrou que a vitamina C pode proteger uma pessoa contra a osteoporose, uma doença progressiva que diminui a densidade dos ossos e aumenta o risco de fraturas. Até agora, somente o consumo de cálcio e vitamina D são recomendados para a prevenção do problema. A pesquisa, feita com camundongos, foi publicada nesta semana no periódico PLoS One.
   De acordo com Mone Zaidi, diretor do Programa para os Ossos da Faculdade de Medicina Monte Sinai, nos Estados Unidos, e coordenador do estudo, os especialistas já sabiam que baixos níveis de vitamina C estão associados, entre outros problemas de saúde, à fragilidade dos ossos. "O que essa pesquisa mostrou de novo é que a vitamina C, quando ingerida em grandes quantidades por camundongos, estimula o aumento da densidade óssea nos animais e protege o esqueleto", diz o pesquisador. Ele explica que isso ocorre pois o nutriente induz os osteoblastos, células que estimulam a formação óssea, a amadurecerem.
   
   Comparação — Na pesquisa, os camundongos tiveram seus ovários retirados — procedimento conhecido por provocar a redução da densidade óssea. Parte dos animais recebeu doses altas da vitamina C via oral e o restante não ingeriu o nutriente. Após oito semanas, a equipe observou que os camundongos sem ovários que não receberam a vitamina apresentaram uma densidade óssea "muito baixa" em comparação com os animais sem ovários que ingeriram o nutriente. Por outro lado, os camundongos que receberam vitamina C apresentaram a mesma densidade óssea do que animais que não haviam passado pela cirurgia.
   
   De acordo com os autores, esses resultados sugerem que a vitamina C foi a responsável por impedir a perda de densidade dos ossos em animais propensos a apresentar o problema. "Mais pesquisas são necessárias para determinar se esses suplementos alimentares são capazes de prevenir a osteoporose em humanos. Se os estudos futuros confirmarem os nossos achados, a descoberta poderá ser útil em países em desenvolvimento onde a doença é prevalente e os tratamentos são, muitas vezes, caros", afirma Zaidi. 
Fonte: Revista Veja

Maioria dos brasileiros desconhece sua taxa de colesterol





  Colesterol elevado é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. 
   O estudo intitulado Coração sob Controle, realizado em agosto deste ano pelo Ibope com 2002 pessoas de todas as regiões do País, revela que mais da metade (62%) das pessoas acima de 40 anos desconhece sua taxa de colesterol. Ainda segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados nesta faixa etária não consomem seis porções diárias de frutas e verduras diariamente e 74% não fazem atividade física regularmente — hábitos fundamentais para o controle dos níveis desta gordura no sangue.
    Conforme explica o nutrólogo Dr. José Ernesto dos Santos, professor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), os resultados da pesquisa refletem a dificuldade de adotar novo estilo de vida.
   Mudar hábitos é extremamente difícil, mas é preciso ter consciência de que adotar uma dieta balanceada e praticar exercícios são fundamentais para o controle do colesterol. Somente se esta estratégia terapêutica não funcionar, é que será necessária a associação de medicamentos.
   Apesar de a maioria dos entrevistados (87%) garantirem estar dispostos a adotar uma dieta mais saudável, na prática apenas 24% come seis porções de frutas e verduras diariamente. No quesito exercício físico, o mesmo acontece, ou seja, 79% querem se movimentar mais, no entanto somente 32% se exercitam 30 minutos diários cinco vezes por semana.
    Segundo o especialista, o colesterol elevado é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, especialmente em pessoas acima de 40 anos. Ele lembra que a causa mais comum do aumento do colesterol é uma dieta inadequada associada a fatores genéticos, obesidade, sedentarismo e tabagismo.
    É importante eliminar da dieta alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como bacon, creme de leite e manteiga, para incluir opções com fibras solúveis e fitosterol, como maçã, tomate, castanhas-de-caju entre outros.

Fitosterol
  Provavelmente você já ouviu falar sobre esta substância química, mas nem imagina que ela é encontrada apenas nos óleos vegetais e nas oleaginosas e que para obter 1 g de fitosterol seria necessário consumir 280 castanhas-de-caju ou 75 maçãs.
    Algumas pesquisas científicas mostram que apenas 1 g de fitosterol por dia reflete em benefícios para a saúde do coração. Isso porque, conforme explica o Dr. Ernesto, ele desempenha função semelhante ao do colesterol no organismo.
    O fitosterol bloqueia a absorção do colesterol ruim pelo organismo, mas como ele não pode ser obtido somente pela dieta alimentar, é preciso recorrer aos suplementos vitamínicos com fitosterol.
Fonte: R7

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Exercício físico auxilia o controle de estresse e ansiedade por período prolongado


   



  Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte(ACSM), exercício moderado pode ajudar as pessoas a lidar com a ansiedade e estresse por um longo período de tempo pós-treino. Nota vem de estudo realizado pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Maryland e publicado no periódico Medicine and Scfience in Sports and Exercise no dia 13 deste mês.

   “Nós descobrimos que o exercício ajuda a amortecer os efeitos da exposição emocional. Se você se exercita, você não só vai reduzir a sua ansiedade, mas será mais capaz de controlar a ansiedade quando confrontado com eventos emocionais”, explica Carson Smith, um dos autores.
  No estudo, Smith e sua equipe pediram a um grupo de estudantes universitários saudáveis que praticasse uma atividade física moderada (ciclismo) durante 30 minutos e, em outro dia, que passassem o mesmo período em descanso para verificar como estas atividades afetariam seus níveis de ansiedade.
   A equipe descobriu que tanto o exercício como o descanso foram igualmente eficazes na redução dos níveis de ansiedade inicialmente. No entanto, uma vez que foram emocionalmente estimulados (eles viram 90 fotografias do International Affective Picture System, um banco de dados de fotografias usadas em pesquisas sobre emoções) durante 20 minutos, os níveis de ansiedade dos que tinham simplesmente descansado voltaram para os níveis iniciais, enquanto aqueles que tinham praticado o exercício mantiveram seus níveis de ansiedade reduzidos.
   “O conjunto de estímulos fotográficos que usamos no banco de dados IAPS foi concebido para simular a gama de eventos emocionais que podem ocorrer no dia a dia”, explica Smith. “Eles representam agradáveis eventos emocionais, eventos neutros e eventos desagradáveis ou estímulos. Variam de fotos de bebês, famílias, cachorros e alimentos apetitosos, a coisas muito neutras, como pratos, copos, móveis e paisagens da cidade, para imagens muito desagradáveis de violência, mutilações e outras coisas horríveis. ”
   Os resultados do estudo sugerem que o exercício pode desempenhar um papel importante em ajudar as pessoas a suportar melhor as ansiedades e estressores do cotidiano.
  Smith pretende explorar se o exercício pode ter o efeito persistente ou mesmo benéfico em pacientes que regularmente experimentam sintomas de ansiedade e depressão. Ele também está explorando a adição de exames de imagens de ressonância magnética funcional, ou fMRI, para medir a atividade cerebral durante o período de exposição a imagens emocionalmente estimulantes para ver se o exercício pode alterar o as redes neurais relacionadas com as emoções.
ACSM - American College of Sports Medicine 

SUOR EXCESSIVO


       
O suor é super natural e não deve ser controlado, é a forma que nosso organismo utiliza para se manter em temperatura apropriada à vida. Porém algumas pessoas em certas ocasiões transpiram excessivamente e com forte odor, o que pode realmente causar algum constrangimento. 
  A proporção e odor do suor é particular de cada indivíduo, mas se causa constrangimentos algumas manobras podem ser utilizadas.
   Veja abaixo um artigo retirado do TERRA.

   O suor excessivo pode causar constrangimento, mas alguns hábitos e tratamentos podem livrar você dessa situação.
   A transpiração possui duas funções: manter a temperatura adequada do corpo (entre 35,5o C e 36,5o C) e eliminar toxinas. Por isso, o suor é essencial para o bom funcionamento do organismo. Porém, não tem como negar que ele às vezes pode se tornar um incômodo, especialmente quando aparece em excesso. “Essa quantidade depende de diversos fatores como o metabolismo da pessoa, a temperatura ambiente, se ela está fazendo atividade física e até de seu estado emocional”, explica a dermatologista Thais Pepe. De acordo com pesquisas da Unilever, uma pessoa normal elimina cerca de 1 litro de líquido por dia.
   As áreas que mais transpiram, segundo a dermatologista Christina Blattner, são aquelas com maior quantidade de glândulas sudoríparas como axilas, mãos e pés. No entanto, algumas pessoas suam de forma concentrada em outras partes do corpo. “Diversas doenças tem a hiperidrose, o suor excessivo, como um sintoma. Por isso, se você reparar um aumento de transpiração procure um especialista para se certificar que está tudo bem com sua saúde”, aconselha Thais Pepe. Certos medicamentos e alterações hormonais também podem causar um aumento na quantidade ou mudança no odor do suor.
   De acordo com Andrea Santa Rosa, membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional, alguns alimentos também podem influenciar. “O consumo exagerado de proteínas pode aumentar a produção de amônia, deixando o suor com cheiro mais intensos. Os alimentos que contêm enxofre, como alho, cebola, couve-flor, lentilha, feijão e trigo devem ser evitados em excesso”, afirma a nutricionista. Iguarias condimentadas como curry e pimenta do reino, além do café e chás com cafeína, que aumentam a liberação de adrenalina, também podem fazer com que a pessoa transpire mais. Já o álcool pode aumentar a produção de suor por ser vasodilatador.
   Além de evitar esses alimentos, outras dicas podem ser úteis para combater o suor incômodo. “Beber muita água e comer frutas, legumes e cereais integrais ajuda a melhorar as funções metabólicas, reduz o estresse corporal e pode diminuir o volume de suor”, defende Andrea. Alguns chás desintoxicantes também podem ajudar a eliminar toxinas com mais facilidade como chá de hibisco, verde, canela, gengibre, carqueja e boldo. “Alimentos ricos em clorofila como couve, espinafre, agrião e rúcula também ajudam a neutralizar o odor”, afirma a nutricionista.
   Na hora de escolher o produto que vai protegê-lo da transpiração excessiva é preciso estar atento. O desodorante diminui o odor e reduz a quantidade de bactérias sobre a pele, mas não impede o suor. “Já o antitranspirante tem cloridrato de alumínio, que penetra no poro do pelo, fazendo uma leve obstrução, tendo uma ação mecânica”, explica Christiana. Este produto porém deve ser aplicado apenas na região das axilas. Mas, diferentemente do que muitos pensam isso não causa problemas para a saúde, a não ser, é claro, em caso de alergia. “O corpo tem diversas formas de compensar isso e encontra outras formas de eliminar água e manter a temperatura. Em outras partes do corpo você pode optar por cremes ou por talco, que diminui a umidade do local e ainda ajuda a neutralizar o odor”, diz Thais.
   Quando o assunto é roupa, prefira as peças de algodão, que são mais arejadas, e evite as fibras sintéticas, plásticas ou impermeáveis. As cores escuras esquentam mais, gerando mais transpiração, então prefira as claras. “Usar roupas mais fechadas para suar mais enquanto se exercita irá causar apenas um aumento na perda de eletrólitos e não de gordura. Esse é um erro comum, que pode levar a uma desidratação grave”, afirma Andrea. Além da água, isotônicos, água de coco e outros líquidos podem ajudar na reposição de eletrólitos e hidratar o corpo.
   A transpiração pode gerar problemas em uma entrevista de emprego e outras situações formais, resultando em constrangimento. E o maior vilão quando se trata de suor excessivo, segundo os especialistas, é de fato o estresse. “Muitas vezes o paciente está preso em um circulo vicioso: fica nervoso porque sabe que vai suar demais e sua mais ainda por estar ansioso”, explica Thais. Por isso, o tipo de tratamento vai depender muito do caso. Segundo Christiana, em alguns casos um medicamento ansiolítico natural, para controlar esse estado emocional, pode ajudar.
   A hiperidrose pode ser controlada com medicação via oral, um tratamento com íons, uso de toxina botulínica (botox) ou cirurgia. “O remédio oral é a opção mais barata, mas tem efeitos colaterais. A melhor opção atualmente é de fato o botox. Com uma sessão o paciente consegue passar geralmente de oito a nove meses sem suar naquela região. Às vezes, em casos com fundo emocional, uma única aplicação pode ser definitiva”, afirma Thais. O tratamento pode ser feito em diversas áreas do corpo, como pés, mãos e costas. A cirurgia para controle da hiperidrose é feita com pequenas incisões e não deixa cicatrizes, mas nem sempre é indicada. “Como todo procedimento invasivo, ela não é isenta de riscos. Pode levar o paciente a suar mais em outras regiões, causar paralisia em caso de erro etc”, afirma Christiana.
TERRA

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

MÊS DA CONSCIÊNCIA CONTRA OBESIDADE INFANTIL

         Uma grande preocupação dos norte americanos chegou ao Brasil já faz um tempo. A obesidade infantil já gera uma série de estudos e estratégias para reverter o quadro. Veja abaixo um artigo publicado no dia 31 de agosto no site do American College Of Sports Medicine sobre a preocupação com a obesidade principalmente a infantil:


Setembro é o mês da consciência Obesidade na Infância 

       Setembro é o mês da consciência da obesidade infantil, e todos, desde os cientistas a celebridades estão procurando maneiras de construir a consciência e resolver o problema. 
      Mesmo em um ano eleitoral, resolver a obesidade infantil é uma prioridade para alguns no Congresso. Fudge Rep. Marcia (OH-11), patrocinador da resolução original declarando Setembro de 2010 a primeira National Childhood Obesity Awareness Month, disse, "durante o mês de obesidade na infância, e durante todo o ano, temos de nos concentrar e nos manter comprometidos com as necessidades de nossas crianças, garantindo que eles tenham acesso a alimentos saudáveis ​​e ambientes seguros para o exercício e os jogos. Estou comprometido com a prosperidade e a saúde de nossos filhos, e continuaremos a defendê-los." 
        Medalhista de ouro olímpico Shannon Miller, uma sobrevivente de câncer, também é uma defensora da saúde / fitness. Ela ressaltou a importância de ajudar crianças e jovens e atender às diretrizes de atividade física. "Eu peguei o bug ginástica cedo e gostava de participar de até os mais altos níveis do esporte", disse ela. "Isso é um privilégio raro, mas todas as crianças devem ser capazes de desfrutar de esportes, exercício e atividade física, e permanecerem ativos para a vida. A nutrição é uma forma importante de ficar apto e saudável, associado a ser fisicamente ativo. Vamos ajudar todas as crianças a desfrutarem do exercício. É um dos maiores presentes que podemos dar a eles. "Vídeo de Miller sobre COAM está online no http://youtu.be/8saR169Vosg. 
        Janet Walberg Rankin, Ph.D., é um especialista em nutrição, obesidade e intervenções e presidente da American College of Sports Medicine. Dr. Rankin disse, "Soluções para a obesidade na infância são tão complexas quanto o próprio problema, e ainda assim eles começam com os fundamentos que a ciência tem revelado. Todos precisam de uma boa nutrição para uma boa saúde, bem como uma dose diária de atividade física. Quando esses hábitos estão enraizados na infância, eles tendem a promover estilos de vida saudáveis ​​em todo a vida do indivíduo. Isso significa uma melhor saúde para o indivíduo e menores custos de cuidados de saúde para todos nós. " 
    Liderados pelo American College of Sports Medicine, o movimento COAM é diverso, inclusivo e ancorado por trabalhos de base. Aqueles que apoiam a noção de que a obesidade infantil ameaça tanto a economia da nação, quanto o bem-estar dos seus cidadãos, são convidados a fazer o que puder para aumentar a conscientização sobre o problema e compartilhar soluções. 
     Mais de 23 milhões de crianças e adolescentes (31,8 por cento) com idades entre dois e 19 anos estão acima do peso ou obesas, uma estatística que especialistas de saúde e médicos dizem que constituem uma epidemia. 
      Durante as últimas décadas as taxas de obesidade mais do que quadriplicou entre crianças de seis a onze anos
   Os jovens com sobrepeso ou obesos têm maior risco de doenças cardiovasculares, problemas ósseos e articulares, apneia do sono, problemas psicológicos, o bullying e muito mais. As implicações financeiras da obesidade infantil são preocupantes.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

JOGOS OLÍMPICOS NA ESCOLA

   Atualmente, o esporte é o veiculo mais utilizado como forma de difusão do movimento corporal na educação básica. Porém, somente algumas modalidades esportivas tais como o futebol, basquetebol e voleibol fazem parte do conteúdo das aulas de Educação Física. Outras modalidades como o atletismo e a ginástica artística raramente são difundidas entre os escolares desta faixa etária. Tendo em vista que os currículos que formam os professores incluem disciplinas como dança, capoeira, judô, atividades expressivas, ginástica, folclore e outras, de acordo com as opções de cada instituição, como explicar a pouca utilização destes conteúdos? Falta de espaço, de motivação, de material? Comodismo? Falta de aceitação destes conteúdos pela sociedade? Ou será que os professores desenvolvem somente os conteúdos com os quais têm maior afinidade?
  Pensando nessa constatação e no momento oportuno da proximidade dos Jogos Olímpicos de Londres, minha turma de fundamentos do ensino da educação física, do curso de Pedagogia, desenvolveram um trabalho que buscou a elaboração de jogos que adaptaram os esportes olímpicos à realidade dos alunos da escola pública e de várias idades.
   Surgiram ideias muito boas para apresentar para às crianças e adolescentes esportes que eles não tem muito contato, muitas vezes esportes que nunca assistiram. Foi utilizado o atletismo em suas várias modalidades, o futebol, o badminton, esgrima e arco e flecha.












  
 Parabéns a turma pelo empenho!

PARA OS PREGUIÇOSOS DA ESCOLA.


   A lei que tornou facultativa a disciplina preferida da maioria da garotada é de 1996. Mas ainda hoje nem todo mundo sabe que, apesar de todo colégio ser obrigado a oferecer aulas de Educação Física, nem todo aluno precisa assisti-las, ao menos na forma prática da aula.
     Voltando aos dias de hoje, não basta uma dorzinha de barriga para liberar os mais preguiçosos da aula. As dispensas são mais comuns entre adultos, estudantes já empregados ou em casos de restrições de saúde.
   Segundo a lei 9.394/96, as aulas de Educação Física, a parte prática é facultativa para alunos que cumpram uma jornada de trabalho de seis ou mais horas, tenham mais de 30 anos, prestem serviço militar ou estejam obrigados à prática física semelhante, adolescentes e crianças que tenham alguma condição de saúde que não permita a execução frequente de exercícios e estudantes que tenham filhos.
  Contudo, quem opta por não participar das atividades físicas ainda tem obrigações no período: os dispensados devem receber outras tarefas para que seu desenvolvimento e sua avaliação no final do ano não sejam prejudicados. "O aluno precisa estar presente como os demais", diz o coordenador do Conselho Federal de Educação Física, Walfrido José Amaral. O profissional afirma ainda que nenhum estudante pode ser excluído da aula. Se ele escolher ficar fora das quadras, poderá executar outras tarefas, como ajudar o professor, apitar as partidas ou entregar um trabalho avaliativo.
   Os alunos dispensados estarão deixando de desfrutar de melhora na disposição e ânimo, aumento da capacidade motora, de coordenação e a melhora do raciocínio rápido, usado no momento de fazer uma jogada mais complicada, por exemplo. A prática de esportes não apresenta vantagens somente sob o ponto de vista físico. Ao participar de um time e entrar em contato com os colegas em um jogo, o aluno aprimora sua capacidade de se relacionar. Respeitar a hora de ouvir o outro e ceder a sua vez. Para as pessoas que não têm esse convívio, fica mais difícil criar essa relação. A rapidez de pensar em estratégias de jogo melhora o pensamento lógico, que beneficia o aluno em outras áreas do ensino, nas outras disciplinas da educação básica.
   Além de todos os benefícios já descritos, a criança que cresce praticando atividade física regular criará esse hábito e o levará para o resto da vida, reduzindo bastante a possibilidade de desenvolver obesidade, problemas cardíacos, diabetes, entre outras patologias próprias da vida sedentária.
   Portanto, se não for extremamente necessário, não deixe de praticar suas aulas.

domingo, 26 de agosto de 2012

USO DE ANTIBIÓTICOS EM BEBÊS PODE LEVAR À OBESIDADE.

  Sabemos que há mães que adoram ministrar um antibiótico em seus filhos por conta própria, e muitas vezes sem necessidade. Pois bem, fora todos os efeitos colaterais que a alopatia apresentam, novo estudo mostrou a obesidade como uma das consequencias do uso em excesso.
  Para quem não teve a oportunidade de ler na Revista Veja, transcrevo abaixo

   Período mais crítico vai até os seis meses de idade, quando os antibióticos podem matar organismos que influenciam a forma do corpo absorver nutrientes.
  Receitar antibióticos a bebês com menos de seis meses de idade pode levá-los a ser crianças gordinhas, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira no International Journal of Obesity.

  "Nós normalmente consideramos a obesidade uma epidemia provocada por dieta pouco saudável e falta de exercício, porém cada vez mais estudos sugerem que ela é mais complicada do que isso", afirmou o coautor da pesquisa Leonardo Trasande, da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU).
  "Micróbios em nossos intestinos podem ter papéis críticos em relação a como absorvemos calorias. A exposição a antibióticos, principalmente no início da vida, pode matar as bactérias saudáveis que influenciam a forma como absorvemos nutrientes em nosso corpo, e que, caso contrário, nos manteriam magros."
  O estudo se soma a um número crescente de pesquisas que alertam para os potenciais perigos dos antibióticos, especialmente para crianças. Estudos preliminares ligaram as mudanças nas trilhões de células microbianas em nossos corpos com a obesidade, com as doenças inflamatórias do intestino (como a Doença de Chron), asma e outras doenças. No entanto, ainda não foram encontradas provas diretas de seu vínculo.
  Estudo pioneiro — Esse foi o primeiro estudo que analisa a relação entre o uso de antibióticos e a massa corporal começando na infância. Os pesquisadores avaliaram o uso de antibióticos em 11.532 crianças nascidas na região de Avon, na Grã-Bretanha, em 1991 e 1992, que participam de um estudo de longo prazo sobre saúde e desenvolvimento.
  Eles descobriram que as crianças tratadas com antibióticos nos primeiros cinco meses de vida tinham um peso maior na proporção com a altura em relação às que não foram expostas.
  A diferença foi pequena entre as idades de 10 a 20 meses, mas aos 38 meses de idade as crianças expostas a antibióticos apresentaram 22% mais chances de estar com sobrepeso.
  O tempo parece fazer diferença — crianças que tomaram antibióticos de seis a 14 meses de idade não tiveram uma massa corporal significativamente maior durante a infância, informou o estudo.
  E embora as crianças expostas a antibióticos dos 15 a 23 meses tenham tido índices de massa corporal levemente elevados aos sete anos, não havia aumento significativo em sua probabilidade de estar acima do peso ou de ser obesas.
  Gado mais pesado — "Por muitos anos, fazendeiros sabiam que antibióticos são bons para produzir vacas mais pesadas para o mercado", afirmou o co-autor Jan Bluestein, também da NYU, em um comunicado.
  "Embora sejam necessários mais estudos para confirmar nossas descobertas, este estudo cuidadosamente conduzido sugere que os antibióticos influenciam o ganho de peso em humanos, especialmente em crianças".

AVEIA NA VEIA!


  Muitos estudos sobre a aveia já afirmavam seus benefícios, e algumas novas pesquisas só vem ratificar que além se saborosa a aveia é excelente aliado da saúde.
  Esse cereal é um dos mais célebres parceiros do iogurte e um dos alimentos mais recomendados pelos profissionais da área de saúde. Em sua composição, encontra-se proteínas, minerais, vitaminas, carboidratos e grandes porções de uma fibra solúvel chamada betaglucana. Esta fibra segundo estudos demonstram ações positivas como prevenção de câncer de cólon, fortalecimento do sistema imune, controle do colesterol e dos níveis de açúcar no sangue.
  Quem avaliou com mais ênfase o impacto do consumo da betaglucana nas taxas de glicemia foi a nutricionista Giane Sprada, professora da Universidade Federal do Paraná. As conclusões são ótimas. "Esse composto tem a capacidade de absorver água, tornando a digestão mais lenta", confirma a especialista. "Assim, a quebra e liberação de glicose no sangue também ocorrem mais devagar. Aí, o indivíduo não sofre picos de hiperglicemia", conta. Com isso, a insulina — hormônio responsável por botar a glicose dentro das células — deixa de ser secretada de forma desenfreada. Nesse contexto, o risco de desenvolver o diabete do tipo 2 tomba.
                     As fibras alimentares

   Elas podem ser de dois tipos: solúveis ou insolúveis. As primeiras se ligam à água e formam uma espécie de gel no intestino, retardando o esvaziamento gástrico. Estão na aveia, no centeio, na polpa da maçã e no bagaço da laranja. As segundas, por sua vez, apresentam um efeito mais mecânico, ou seja, aumentam o volume das fezes e aceleram o funcionamento intestinal. Podem ser encontradas nos vegetais folhosos, no farelo de trigo e na casca das frutas.
   Para quem é diabético, o efeito não deixa de ser uma mão na roda, já que esses indivíduos precisam manter os níveis glicêmicos em rédea curta. Mas usar a aveia para reduzir a velocidade com que a glicose cai na circulação não é vantagem só para os portadores dessa doença. "Quando a digestão e o esvaziamento gástrico demoram mais por causa da aveia, a sensação de saciedade é prolongada. Isso auxilia na perda de peso", informa a nutricionista Renata Frigerio, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
   Agora, se o seu maior desafio é manter o colesterol em níveis adequados, também pode comemorar: a aveia é tiro e queda nessa tarefa. Em novo estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, 24 adultos saudáveis tiveram o cardápio modificado durante duas semanas. Em um primeiro momento, seguiram uma alimentação padrão, com quase nada de fibras. Depois, receberam diariamente 102 gramas de aveia.
  No final da análise, os estudiosos viram que, no período de consumo do cereal, a taxa total da gordura foi reduzida em 14%. Na fase da dieta com pouquíssimas fontes fibrosas, esse valor ficou em 4%. Ao voltar as atenções para o colesterol LDL, considerado ruim para as artérias quando nas alturas, o resultado seguiu a mesma toada: ao ingerir o cereal, a concentração do inimigo no sangue despencou 16%. Sem a aveia, veja só, a redução foi de apenas 3%.
   Rosana Perim, gerente de nutrição do Hospital do Coração, em São Paulo, comenta esse achado. "Vários estudos já apontavam esse benefício. Ele acontece porque, em contato com a água, as fibras formam uma espécie de gel no intestino. Dessa maneira, diminui-se a absorção de colesterol", explica a especialista. Para tirar proveito dessa aliada, basta consumir de 2 a 3 colheres de sopa de aveia diariamente. Como você viu, essa pequena dose de saúde vai blindar seu corpo contra uma série de problemas. Ao lado do iogurte, então...

O cereal em três versões

Flocos
Trata-se do grão praticamente in natura, já que só passa pelo processo de prensagem. É a opção mais carregada de nutrientes.

Farelo
É feito com a camada externa do cereal, onde as fibras ficam concentradas. Portanto, é uma boa pedida para quem deseja eliminar uns quilinhos.

Farinha
Produzida com a parte mais interna da aveia, não tem tantas fibras alimentares. Normalmente é usada em receitas de bolos, pães, massas e biscoitos.

   É bastante fácil acrescentar aveia no seu dia a dia, em dias que não tenho tempo de comer banana amassada com uma porção de aveia acrescento ao feijão no almoço por exemplo, uma colher de sopa de farelo misturada ao feijão não deixa quase sabor diferenciado.

sábado, 4 de agosto de 2012

Novo estudo tentará saciar o cérebro.

 

  Ás vezes terminamos de nos alimentar e sentimos aquela sensação de satisfação. Essa mensagem de que o sistema digestivo manda para o cérebro está em estudo na Universidade de Copenhagen (Dinamarca). O endocrinologista, Jens Hols, descobriu uma pequena molécula nesse processo de comunicação entre o sistema digestivo e o cérebro, chamada de GLP-1 (Glucagon-like peptide-1). O hormônio é expelido pelo intestino quando comemos e potencializa a ação da insulina. A insulina é responsável pela entrada de glicose nas células e desempenha papel importante no metabolismo do corpo.
   Nos estudos, o GLP-1 (Glucagon-like peptide-1) é capaz de inibir o apetite em pessoas com sobrepeso e obesas. O hormônio regula a pressão arterial e os níveis de colesterol. Com isso, o objetivo dos pesquisadores é produzir futuramente aditivos capazes de fazer com que as pessoas se sintam satisfeitas comendo bem menos. 
   Ainda é um estudo, enquanto não sai do papel, as pessoas vão ter que se adaptar a re-educação alimentar, a única forma de perder peso de modo saudável.

Alimentos-chave na dieta de atletas.

   Achei esta matéria sobre alimentação para atletas, não é minha área a nutrição, mas são boas dicas.
 
  Para que um atleta ou esportista possa atingir seus melhores resultados, é mais do que sabido que a dieta tem um papel primordial, afinal, são os nutrientes que o indivíduo ingere que irão proporcionar a força, velocidade e resistência que ele precisa para os treinos e o substrato essencial na recuperação muscular e do organismo como um todo.
  Todas as pessoas ativas devem ser adeptas à reeducação alimentar. Dentro dela, deverão estar incluídos alguns alimentos-chave, que são alimentos que têm que estar presentes diariamente na dieta, oferecendo assim, diversos benefícios observados na prática. São eles:

1- Leite e iogurte desnatados: Eles são ricos em: água, cálcio, proteínas de alta qualidade, vitamina A e D, fósforo, etc. Utilize pelo menos um copo grande de leite ou iogurte pela manhã e outro à tarde e/ou noite. Acrescente também em seus lanches intermediários queijos brancos e requeijão. Lembrando: infelizmente, a gordura do leite é a ruim (saturada), então troque os laticínios pelas versões desnatados/light.
2- Banana: A banana é uma fruta rica em carboidratos, vitaminas do complexo B e potássio. É ótima opção para um lanche rápido, pois é rica em energia, apesar de não ser muito calórica. Ficará mais rica ainda se misturada com algum cereal (aveia, granola, linhaça) e mel! Ótimo lanche pré-treino!
3- Peixes: Carne branca, leve e de fácil digestão. Sua gordura é boa (raridade entre os alimentos de origem animal!) e necessária ao organismo. A proteína do peixe é facilmente digerida e utilizada. Se você não consegue consumir porções de peixe pelo menos 3x/semana, faça uma suplementação com cápsulas de ômega 3 (óleo de peixe) – 2x/dia.
4- Aveia: Carboidrato de baixo índice glicêmico, ou seja, demora mais para virar glicose no sangue e evita acúmulo de gordura. Rica em energia, fibras, vitaminas e minerais, a aveia consegue enriquecer qualquer preparação e torná-la mais saudável como bolos, panquecas, omeletes, sopas, etc. Utilize no pré-treino ou antes de dormir para que a energia seja mais prolongada.
5- Azeite de oliva: Rico em gorduras monoinsaturadas, aquelas consideradas boas e que não se acumulam como gordura localizada e/ou nas artérias. As gorduras monoinsaturadas fornecem energia, produzem hormônios e dificilmente farão a pessoa engordar. Também possui vitamina E, um antioxidante poderoso para quem faz atividade, evitando que as células sejam danificadas. Consuma todos os dias na salada do almoço e jantar. Você também pode utilizá-lo sobre o pão ou torradas, na hora do lanche.
6- Peito de frango: Fonte de proteína bem magra, com alta % de proteína por porção, fácil digestão, rápida absorção, 0% gordura, 0% carboidrato e baixo sódio. O ideal é consumir peito de frango grelhado, ou ao molho de tomate, porém nunca frito, à parmegiana, à milanesa, etc., pois são preparações que “engordam” muito o alimento.
7- Oleaginosas: As gorduras das oleaginosas são boas e raramente se acumulam como gordura localizada, desde que você consuma 1 palma de mão em forma de concha ao dia. Aproveite para consumi-las nos lanches pré-treino, antes do dormir ou quando bater aquela vontade de comer salgadinhos, lanches ou biscoitos cream-cracker, água e sal, etc. Faça um mix com: amendoim, amêndoas, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, avelã e pistache.
8- Batata doce: A batata doce é um alimento rico em fibras e, portanto, sua liberação de energia no sangue é mais lenta do que os outros tipos de batata, por isso é tão usada no meio esportivo. Ela é uma boa estratégia para quem necessita aumentar carboidratos em seus cardápios e não quer ganhar gordura abdominal. Ela também é rica em vitamina A. Consuma-a no pré-treino e/ou antes de dormir.
9- Chá verde: Pode ser consumido na forma de infusão mesmo ou em cápsulas. O chá verde além de conter boas doses de cafeína é um potente antioxidante. Então temos dois benefícios: melhora a concentração e dá mais energia durante os treinos (cafeína) e melhora recuperação, evitando depressão do sistema imunológico e danificação de células (antioxidantes). Consuma-o diariamente: 5 xícaras de chá ou 2 cápsulas de 500mg cada.
10- Ovos: Já caiu por terra o mito de que os ovos fazem mal à saúde, que engordam, aumentam o colesterol, etc. Realmente a gema possui uma quantidade significativa de colesterol, porém, o que aumenta o nosso colesterol é a gordura saturada e o ovo não possui muito desse tipo. Sem contar que a clara é 0% gordura e rica em albumina. A albumina é uma das melhores proteínas da natureza! A gema também possui muitos nutrientes, inclusive ferro e biotina! Então, use omeletes, ovos cozidos e mexidos, principalmente à noite, afinal, a albumina é digerida e libera aminoácidos no sangue de forma lenta, ótima no horário em que estamos dormindo.

REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Projeto de lei prevê que despesas com nutricionista, profissional de Educação Física e academia podem ser abatidas do IR


    Se esse projeto passar será um grande passo para a redução da obesidade e sedentarismo no Brasil. Quando o benefício vem aliado a economia funciona melhor para nós brasileiros
    De acordo com o novo projeto de lei do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), despesas com nutricionistas, profissionais de Educação Física e academias de ginástica serão abatidas no Imposto de Renda de Pessoas Físicas. Problemas como desnutrição e obesidade são alertas para a saúde pública. Segundo o senador, é necessário criar condições de controle e estabilização antes que o quadro se agrave mais. O objetivo do projeto é incentivar a mudança de padrões culturais ligados aos hábitos alimentares, ao sedentarismo e a prática de exercícios físicos.
   O projeto de lei está atualmente na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), e aguarda o parecer do relator, João Vicente Claudino (PTB-PI). João tem a responsabilidade de indicar as razões jurídicas e sociais para o projeto ser aprovado. Após análise da CAS, a iniciativa é analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em decisão terminativa.    
   Em caso de aprovação, os contribuintes deverão apresentar a prescrição médica com o código de Classificação Internacional de Doenças (CID), junto a nota fiscal em nome do beneficiário.
   Com essa atitude o governo não estará gastando, e sim economizando com saúde publica resultante de prevenção pela prática de atividade física. 
Fonte: jornalismo Portal EF

quinta-feira, 19 de julho de 2012

SANDBAG, mais uma opção.

   Todos os dias surgem novas opções de atividades físicas "milagrosas", mas o que no fundo acrescentam é mais uma opção, afinal nem todos gostam da tradicional musculação ou da corrida. E assim sempre teremos algo novo surgindo, algo para dar um "Up" no treino.
   Vasculhando a internet vi o "sandbag", um novo aliado do indivídio fisicamente ativo. Pela promessa dos defensores pode definir músculos e ainda queimar até 500 cal em apenas 30 minutos. Calma lá, essas metas estipuladas podem ser deixadas um pouco de lado.
   Tem a aparência de uma mala de mão, daquelas de viagem. Mas, na verdade, esse é um acessório fitness.

   O sucesso maior é no exterior, ainda não é muito conhecido no Brasil. Ele nada mais é do que um saco de areia que pode ser usado para uma grande variedade de exercícios de força e permite mais movimentos que um halter, por exemplo.
   Com criatividade e conhecimento na área dá para trabalhar o corpo todo usando uma única ferramenta membros superiores, inferiores, abdome.  O treino com sandbag pode ser completo, proporcionando condicionamento cardiovascular, hipertrofia e def inição muscular, além de ajudar no emagrecimento, depende de como é usado. Pode ser uma alternativa simples e interessante.
   Para quem não tem o sandbag, basta usar a criatividade e uma mala ou mochila mesmo. O recheio pode ser de revistas para aumentar o peso e chegar à carga ideal para o seu nível de condicionamento. Quanto mais parecido com o acessório original melhor.
   Veja alguns exemplos de como trabalhar com o equipamento:

   Convenceu? Então é só testar.

domingo, 8 de julho de 2012

TREINAR FORÇA COM 4, 6 ,8, 10, 12 REPETIÇÕES. POR QUE NÃO 20 0U 25?

  
  Não é nada raro indagações de alunos de musculação sobre o número de repetições que executam, o porque de cada faixa de treinamento. 
   Como em sua grande maioria o desejo é hipertrofia, seja lá pelo simples aumento no volume ou melhora na qualidade muscular para auxílio no emagrecimento, a faixa de treino não alcançará mais de 15 repetições.
  Embora para alguns professores isso ainda não seja claro, e ainda haja muita controvérsia em torno dessa questão, os estudos mais sérios comprovaram que o trabalho deve variar mesmo entre as 4 e as 12 repetições como preconizam Fleck e Kraemer.
   Alguns defendem poucas repetições (4 a 10) com maior carga (peso); outros pregam que o melhor é realizar muitas repetições (15 a 30) com menor carga. Qual será o método mais eficaz?
  Tentando responder a esta pergunta, surge mais uma pesquisa de estudiosos da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, que dividiram 32 homens em 4 grupos e os submeteram a métodos diferentes de treinamento de musculação:

(1) Quatro séries de 3-5 repetições com carga bem alta e 3 minutos de intervalo entre cada;

(2) Três séries de 9-11 repetições com carga moderada e 2 minutos de intervalo entre cada;

(3) Duas séries de 20-28 repetições com carga baixa e 1 minuto entre cada;

(4) Grupo controle, que não fez nenhum exercício. 

  Se submeteram há oito semanas de treinamento, com duas sessões semanais nas primeiras quatro semanas e três sessões semanais nas últimas quatro semanas.
  O que foi proposto, apesar de ter sido testado por um período curto, corroborou com os resultados obtidos anteriormente pelos estudos de Flek.
  Apenas os grupos que utilizaram cargas altas e 3-5 repetições (1) e cargas moderas e 9-11 repetições (2) obtiveram ganho significativo de massa muscular. Vale lembrar que o estudo citado confirma o resultado obtido por outros, indicando que, para aumento de força e massa muscular devemos adotar cargas moderadas a altas e que permitam realizar apenas entre 3 e 11 repetições.
  Então, mais uma vez afirmo o que já citei em outras postagens:
  Cuidado com os programas de treino milagrosos de muitas repetições, que causam muita dor no momento da execução, com os exercícios combinados de 2 ou 3 exercícios, isometrias pós execução de uma série e coisas do tipo. Este tipo de programa darão a impressão de grande eficiência no momento pela grande exaustão, porém cronicamente não proporcionarão grandes resultados.

domingo, 17 de junho de 2012

Como a respiração pode ajudar a reduzir o peso.

  Nos dias corridos em que vivemos não nos damos conta de algo fundamental para a vida: a respiração. Encontrei essa matéria e achei interessante compartilhá-la aqui no blog. 



'Se você não presta atenção nesse ato involuntário, é bom ficar ligado. O ar que entra e sai sem pedir licença pode ser um aliado e tanto de quem quer exterminar os quilos extras

Seu desejo é reduzir as medidas? Então, respire. Fundo. E na barriga não no peito. Pouca gente associa o ato de respirar com o emagrecimento, mas, acredite, há uma relação estreita entre uma coisa e outra.

Para começar, saiba que a ansiedade é um dos principais inimigos de um corpo enxuto. Basta lembrar aqueles momentos em que estamos com os nervos à flor da pele. O que acontece? Normalmente, atacamos a geladeira na tentativa de relaxar. Iniciar uma dieta também dispara os batimentos cardíacos de qualquer um, já que a restrição alimentar lembra sofrimento. Resultado: nossa respiração fica curta e se concentra na altura do peito, com movimentos superficiais e rápidos. Essa é a chamada respiração torácica. Que, diga-se de passagem, tem o ritmo perfeito para acumular gorduras!

Já aprender a respirar, o que significa fazê-lo mais profundamente, é uma ótima estratégia para mudar não só o estado de espírito mas também nossas atitudes, inclusive frente ao prato. A respiração correta é um dos pilares para o tratamento de casos de ansiedade e obesidade, garante o médico e psicoterapeuta Geraldo Possendoro, especialista em ansiedade e professor de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp.

Nossa proposta, então, é a seguinte: comece agora, neste instante, a sentir a diferença que faz uma respiração tranqüila. As técnicas são simples e eficazes. É só seguir o passo a passo:

1. Respire pausadamente. E não no peito, por favor.
2. Ponha o ar lá para baixo das costelas, sinta a barriga ir para fora e depois para dentro sem estufar o peito.
3. Repita o procedimento por alguns minutos. Você vai notar seus batimentos cardíacos e sua mente mais tranquilos.

Os sentimentos afetam o modo como respiramos. E vice-versa: se você mudar conscientemente a maneira como respira, será capaz de alterar o jeito de sentir e ver as coisas, afirma Anderson Allegro, biólogo e professor de ioga de São Paulo. E aí, ao ficar mais calmo por respirar profundamente e de-va-gar, suas chances de tomar decisões mais apropriadas na hora de comer e de tocar a vida vão aumentar -- e muito.

Algumas dicas de Anderson vão ajudá-lo a respirar melhor

(e, de quebra, a conquistar um corpo mais magro)
* Preste atenção na respiração. Isso aumenta e melhora a sua percepção do corpo e do momento presente.
* Sempre que possível, inspire e expire pelo nariz.
* No dia a dia, procure inspirar e expirar usando TODO o sistema respiratório. Ou seja, sinta o ar entrar pelo nariz, passar pelo peito, ir em direção ao baixo ventre e sair fazendo o caminho oposto.
* Treine algumas vezes diariamente a respiração diafragmática (justamente aquela na região do abdômen, leia abaixo o passo a passo). Vale fazer por 10 minutos, mas, se puder, repita outras duas vezes ao dia.

Como fazer a respiração diafragmática
1. Deite de costas, com os joelhos flexionados e os pés apoiados no chão.
2. Esvazie completamente os pulmões e comece a inspirar levando o ar para a parte baixa desse órgão, deixando-o seguir na região do abdômen e projetando a barriga para fora. O peito permanece vazio, sem se mover.
3. Faça uma pequena pausa com os pulmões cheios e, em seguida, esvazie-os, "empurrando" o umbigo na direção das costas só com a força da respiração.
4. Se quiser, pode respirar sentado, mas com a coluna bem ereta.'

Revista saúde.

Consuma até uma colher de chá de sal por dia para evitar a pressão alta.

  
A média de consumo diário do brasileiro infelizmente é mais que o dobro disso. Cerca 1/4 da população brasileira apresenta hipertensão, que costuma ser silenciosa.
  As pessoas comem sal o tempo todo, muitas vezes sem perceber. Não é porque você não adicionou o condimento à comida que ela já não esteja salgada até mais que o recomendado.
  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, os brasileiros devem ingerir no máximo 5 gramas de sal por dia, o equivalente a uma colher de chá. A média diária do brasoleiro é de 12 gramas diários.
  Para saber a quantidade de sal em um alimento multiplique o valor de sódio no rótulo de um alimento por 2,5. Por exemplo: algo com 500 mg de sódio tem 1,25 g de sal.
  Alimentos prontos como congelados, enlatados possuem muito sódio, ele age como conservante, para prolongar a vida útil do industrializado .
  O excesso de sal, pode ocasionar hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e problemas renais.
  A chance de filhos de pais hipertensos serem também hipertensos é de até 60%. Oa alimentos e bebidas doces também apresentam sódio/sal, como é o caso dos refrigerantes. As massas instantâneas, pães de forma, francês e bisnaguinhas, bolos prontos, batata frita e palha também têm bastante quantidade de sal.

  Efeitos da hipertensão
  A hipertensas normalmente é silenciosa, sem sintomas. Alguns indivíduos, porém, sentem tontura, vista embaçada, palpitação e dor de cabeça, além de zumbido no ouvido e visão de pontos brilhantes.
  As consequências da hipertensão nos diversos órgãos estão relacionadas principalmente à lesão dos vasos e à sobrecarga para o funcionamento deles.
  Como o coração é um músculo, ao fazer mais força ele aumenta de tamanho. Essa hipertrofia dificulta ainda mais a chegada de oxigênio e nutrientes.
  Se um trombo se forma em um vaso do coração, pode ocasionar um infarto, que é a morte de tecido cardíaco. Se ocorrer em um vaso cerebral, pode haver um acidente vascular cerebral(vulgo derrame).

  Dicas para controlar a hipertensão
  Redução do sobrepeso é a maneira mais efetiva de baixar a pressão sem utilização de remédios. Em média, uma redução de 5 kg diminui a pressão em 5 mm Hg.
  Fazer exercícios também ajuda no controle da hipertensão, melhora o nível de colesterol e o perfil glicêmico.
  Além disso, beber álcool em quantidade moderada traz benefícios cardiovasculares, mas o consumo de mais de dois drinks diários eleva a pressão.
  É bem mais fácil e bem menos doloroso prevenir do que tratar a hipertensão.